Posted by Zeca on 26 de junho de 2022
Última postagem do Blog do Santinha.
Adeus, adiós, chao, goodbye, au revoir, adieu, arrivederci, ciao, auf wiedersehen e por aí vai. Bem, minhas amigas e meus amigos tricolores corais, esta é a última postagem do Blog do Santinha.Anos de histórias, muita paixão, greia, pensamento crítico, alucinações e iluminações passaram por aqui. Mas nossa finitude radical – eita, o velho Heidegger – se expressa em tudo, inclusive naquilo que escrevemos.O maior legado deixado por Sama, Inácio e Gerrá foi a publicação da Trilogia das Cores. Lembro de Sama me apresentando esse clássico da crônica futebolística pernambucana na Bodega do Abel, o português mais brasileiro de todos. Só texto foda. Icônico é pouco.Muita honra ter participado dessa peregrinação santacruzense, etílica, literária e insana. Sim, muito insana.Mas é inegável que essa modernidade líquida cansada – uma junção de Bauman e Byung-Chul Han – prefere os textos curtos. E isso quando há, nas redes sociais, o interesse em ler. Não há, creio, mais espaço para textos longos.O Twitter dita a regra dos textos curtos.Nesse quesito – textos longos – vou me recolher à Literatura e à Filosofia, minhas paixões desde sempre. Os blogs morreram ou estão em estertores doloridos. Ataraxia estóica é isso: reconhecer aquilo que não podemos mudar.A paixão pelo Santinha é imorredoura. Estarei no Arruda sempre, seja em tempos caóticos, ruins, mornos, bons ou excelentes.Como diria T.S. Eliot, valeu a pena. Sim, valeu a pena demais. E pena, aqui, é antes de tudo escrever, compartilhar, xingar e amar.Valeu, Blog do Santinha. Valeu a quem teve saco de acompanhar e ler essas linhas, essas postagens sempre cheias de verdade e amor.E salve, sempre, o nosso...
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