Quando o Santa joga… (com arremate de Inácio França)

Lembro dos excluídos, dos descamisados, dos sem destino.
Lembro dos sírios, dos que tentam sobreviver pelo mundo.
Lembro dos meninos todos do mundo.
Lembro da alegria.
Lembro dos amigos queridos: Naná, Vital, Inácio, Gerrá, Laércio, Esequias, Robson e outros milhares de corais.
Lembro de Bruno, filho de Inácio e meu afilhado por escolha mútua.
Lembro de Sofia, gritando de felicidade ao pisar no gramado do Arruda.
Lembro dos gols abraçando amigos e desconhecidos.
Lembro da rua Beberibe, que o oportunismo quer agora transformar em rua Santa Cruz.
Lembro de andar de sandálias, pelas ruas do Recife.
Lembro de quem está longe do Recife e do Arruda.
Lembro do Arruda.
Lembro dos mercados.
Lembro dos velhos torcedores corais, que nos fizeram a chama chegar até hoje.
Lembro de uma cerva gelada e uma dose de “serotonina”, como diz o amigo Zeca.
Lembro de uma partida de dominó.
Lembro de boas conversas, antes de um jogo.
Lembro de Capiba.
Lembro dos morros do Recife.
Lembro dos corais que estão crescendo com a paixão coral.
Lembro de tudo.

Mas, como lembrou há pouco meu amigo Inácio França…

Só não lembro do jogo…

Toda a energia é para nossa vitória

Pelo visto, a venda de calculadoras e tabuadas deve ter crescido um bocado aqui em Pernambuco.

Não paro de receber mensagens dos mais diversos amigos tricolores corais santacruzenses das bandas do Arruda.

Um amigo me enviou uma planilha em Excel que atualiza a classificação e mostra o percentual de chances de classificação de cada equipe.

Outro mandou ma zap-zap com uma imagem que comparava a classificação da seribê de 2014 com a de 2015.

É conta de somar, subtrair, cálculos percentuais, estatísticas, probabilidades, mmc, mdc, funções exponenciais, derivadas e etecetera.

O tema é um só: nossas chances de entrar no tal G-4 e de subir para série A.

Há quem defenda que é melhor ficar na segunda divisão.

Eu penso diferente.

Mas isto é assunto para ser tratado depois, pois a superstiçãofutebolística manda que a gente não bote os carros na frente dos bois.

Só sei que todas as vezes que abro uma dessas mensagens cheia de prognósticos, previsões e comparações, fico mais confuso ainda. E aí, a ansiedade rompe a gravidade e sobe feito um foguete.

Ontem inventei de entrar no site da CBF para olhar a classificação final dos últimos campeonatos da segundona, quando percebi eu estava no Google fazendo pesquisa sobre todas as edições da seribê do brasileiro na era dos pontos corridos. Fechei a janela e decidi de uma vez por todas que não vou mais desperdiçar energia fazendo contas. No máximo, ao final da rodada, dou uma olhada na tábua de classificação para ver como as coisas ficaram.

E é assim que hoje vou pro Arruda: desprovido de cálculos e fórmulas matemáticas.

Não quero nem saber de contas e percentuais. Não me importa a escalação, nem o esquema tático.

Vou para entrar em campo, jogar com o time, fazer gol, defender, bater escanteio e transpirar raça.

E hoje, quando o juiz apitar e baterem o centro, vou me lembrar de Dona Santina. Para ela não importava os jogadores, muito menos o campeonato e as estatísticas.

Dona Santina, nascida naquele mesmo ano em que um grupo de jovens, que batiam pelada no Largo de Santa Cruz, fundou o nosso Clube, queria apenas ter a alegria de saber que seu time do coração, o Santa Cruz Futebol Clube, venceu mais um jogo.

Não sei onde Dona Santina está. Ontem ela se foi. Mas hoje, quando o juiz apitar e encerrar a partida, quero que ela abra o sorriso e comemore mais uma vitória.

Ei, Fifa, vai tomar…

Amigos corais, acabo de acessar o site coral (www.santacruzpe.com.br).
Perplexo, vejo que a Fifa fez um novo julgamento do atleta Raniel, no dia 15 passado (à revelia, portanto, porque o clube sequer foi citado para nada) e decidiu “banir mundialmente” o jovem craque coral até 22.02.2016.
Desnecessário comentar o impacto que isso vai ter nesse jovem (mas creio que o futuro só pode estar reservando coisas espetaculares para ele).
Desnecessário também comentar o asco que esta entidade, a FIFA, me prova asco. Montada em bilhões de dólares, segue firme no seu raro e obsessivo apetite para destruir a paixão pelo futebol, em todo o planeta.
Desnecessário dizer que é momento do elenco, diretoria e torcida se juntarem para enfrentar mais essa pancada e seguir firmes, rumo à classificação.

Vejam a nota oficial no site:

www.santacruzpe.com.br

Aos amigos torcedores cronistas

Por Paulo Batista

Amizades que se constroem por causa de futebol costumam render.

A história começa na arquibancada, na esperança do resultado, na euforia da vitória, na desilusão da desclassificação, no êxtase do título ou na cornetagem pra cima do jogador que não agrada quase ninguém.

E segue depois na cerveja dividida nos botecos com os parceiros ou com os adversários, seja tirando onda ou deixando claro toda a indignação com os acontecidos da bola rolando.

Agora, quando os atalhos dos campos fazem se encontrar os caras que escrevem ou desenham sobre seus times, o estrago total está feito. São horas e horas de histórias.

Não tem trégua pra juíz ladrão, técnico retranqueiro, jogador indolente, dirigente desonesto ou empresário sanguessuga.

Toda honra e toda glória aos craques que fizeram história e aos raçudos que nunca desistem. Justiça feita às figuras inusitadas que torcem na arquibancada. Paixão infinita demonstrada com entusiasmo.

Muitos amigos vieram primeiro por seus textos publicados nesse universo dos blogs de malucos geniais fanáticos iluminados.

Eles me foram apresentados sempre por outros sujeitos de capacidade admirável e sensibilidade inteligente que povoam as bancadas dos estádios nos lugares onde estive, acreditem.

Quando encontro esses cronistas em versão, carne e osso, cérebro e camisa de time, eu já os conheço. Então dá-lhe história, petisco e cerveja… mais e mais arquibancada. E mais ideias também.

É assim que acontece. Deve ter sido assim desde a hora em que inventaram o futebol, a melhor de todas as invenções.

*Paulo Batista é cartunista, publica no blog Boteco da Lusa e nesta quarta-feira(23), a partir das 19h, no Espaço Cultural Bar Mamulengo, na Praça do Arsenal, estará batendo papo com o Blog do Santinha e o Blog do Mequinha.

Ganhamos ontem, quarta-feira tem mais!

Não fosse o futebol esta coisa tão surpreendente, ontem na volta da viagem a São Lourenço da Mata, teríamos enfrentado um engarrafamento gigante de revolta, tristeza e reclamações.

Nem o mais otimista de todos, depois de Marcelotti ter encarnado o verdadeiro Professor Pardal e abusado de fazer substituições malucas, imaginaria que o baixinho Vitor entraria feito um foguete na área do adversário e faria um gol de cabeça aos 44 minutos do segundo tempo.

Juntamos mais uma vitória e colamos no G-4.

O dois a um que metemos nos cearenses, trouxe de volta a esperança. E não fosse sorte e esperança, eu seria torcedor de jogo de xadrez.

Falta pouco meus senhores. Bem pouquinho. Um tiquinho de nada. Com mais uma ou duas rodadas, temos chances reais de entrar no meio da turma que vai subir.

Me apego ao que defende Paulo Batista do Blog Boteco da Lusa e tantos outros que conheço. “É melhor engrenar o arranque no final, do que começar a todo vapor e depois ir caindo pelas tabelas”.

Paulo está aqui em Recife e foi para o jogo. Vestiu a camisa do Santa Cruz, pegou a mão de sua Isabel e se juntou a nós nas cadeiras que ficam atrás da barra.

Conheci eles tem uns dois meses. Quando falei para Esequias que iria passear em São Paulo, ele foi certeiro e me colocou em contato com o casal. São torcedores da Portuguesa e apaixonados por futebol. Pessoas do bem. Daquelas de sorriso fácil e boa conversa.

No jogo de ontem, Paulo vibrava e torcia como se fosse Santa Cruz desde nascença.

É impressionante o poder agregador que tem o futebol. E mais ainda, o nosso clube. Há uma mistura de respeito e carinho espalhado por este mundo afora quando falamos que somos Santa Cruz.

Desta vez que estive em São Paulo, fiz uma visita ao Morumbi. Um esquema bem organizado. Em horários marcados, um guia leva grupos de torcedores para conhecer as dependências do estádio e vai explicando as coisas. Há certa altura, o rapaz que nos guiava começou a perguntar o time da cada um. E foi tirando onda. Quando dissemos em alto e bom som que torcíamos pelo Santa Cruz, ao invés de piadas vieram elogios. Por alguns instantes viramos atração.

Mas voltando ao meu amigo Paulo Batista, na próxima quarta-feira, dia 23, a partir das 19 horas, no Espaço Cultural Bar do Mamulengo, nós do Blog do Santinha sentaremos com Paulo(Boteco da Luca) e a turma que faz o Blog do Mequinha, para bater papo sobre futebol, para contar boas histórias, dar pitacos, trocar ideias e celebrar a amizade.

Quem quiser é ir, é só chegar. As portas estarão abertas para todos.

O Santa e o caso Raniel

Vamos pelo fim.
*Caso Raniel superado
COMPARTILHE:
(www.santacruzpe.com.br)

Petição requerendo a extinção do processo movido pelos representantes legais de Raniel contra o Santa Cruz foi encaminhada nesta sexta-feira à Justiça do Trabalho

O Santa Cruz Futebol Clube comunica que, conforme havia sido acordado em reunião realizada no início da noite de ontem entre a diretoria do clube, o atleta Raniel e a DUTS MKT ESPORTIVO, representante legal do jogador, foi encaminhada nesta sexta-feira petição requerendo a extinção do processo movido na Justiça do Trabalho contra o clube.


O Santa Cruz considera que, com esta medida, o caso está superado e reitera sua confiança de que Raniel pode vir a ser uma peça importante no caminho do time tricolor rumo à Série A.

O Santa apoiou e continuará apoiando o jogador dentro e fora de campo. Ao clube, o próprio Raniel expressou sua alegria de continuar defendendo as cores do Santa. O clube entende que um jovem atleta promissor como Raniel precisa de estabilidade e segurança pra desenvolver todo o seu potencial. O Santa sempre trabalhou para garantir essas condições e continuará trabalhando.
##
Pensei em escrever sobre isso, mas um leitor do blog matou a charada. Vejam o que ele escreveu:
##

Somente o clima de intolerância presente no país hoje é que explica boa parte dos comentários acerca do “caso Raniel”.
Uma notícia assim chateia, é óbvio, qualquer um.
Mas como se trata de um garoto que já enfrentou até aqui uma vida tão cheia de obstáculos, eu me pergunto: o que faria se fosse ele?
Pra analisar um situação dessas, sempre que possível, é interessante a gente se colocar no lugar do outro.
Pra quem já foi abandonado pela mãe, viveu numa “boca de fumo” e com tantas outras dificuldades já vividas, fico pensando se seria fácil recusar uma oferta de algum advogado que me oferecesse o céu como limite.
Sentado onde estou, com as minhas condições atuais e com a cabeça que tenho hoje seria muito fácil tomar uma decisão. Mas, se eu fosse Raniel, sinceramente, não sei o que faria.
Ele errou? É claro que sim. Mas crucificá-lo é simplificar demais a questão.
O cara – queiramos aceitar os fatos ou não – é apenas um garoto. E pelo que dá pra perceber, muito mal orientado.
Caso Raniel permaneça no Arruda, espero que não seja hostilizado de maneira tão dura como o é agora.
Se até o “ético” Martelotte foi perdoado pela maior parte da Torcida Coral após fazer o que fez com o Santa Cruz, por que um garoto pobre, desorientado e nascido em família desestruturada não poderia ter de volta o nosso respeito?

##
É o que penso.
O moleque errou e agora todo empresário pilantra sabe que pode passar vergonha.
Data vênia:
Raniel é do Santa, pediu desculpas e vamos pensar no jogo contra o Ceará.

No Raízes, juntei mais uma vitória

Me desculpe, os que querem ficar punhetando com essa história de Raniel, mas eu vou é traçar umas linhas respeito do jogo de ontem.

Pois bem, quando confirmaram meu curso aqui em Brasília, tratei logo de mandar um recado para Pablo.

“E aí, meu nobre, o jogo contra o Boa vai passar no Raízes? Tou na área”

“Claro. Venha pra cá.”

O Raízes é um dos lugares que sempre visito quando venho a Brasília. Conversa boa, música de qualidade, cerveja gelada, tira-gosto barato e uma energia preta-branca-encarnada circulando no ar.

Saí da aula nas carreiras e me mandei pra W3-Norte. Aqui pra nós, não me acostumo com essa cidade. Prefiro ruas com nomes de flores, arvores, ao invés desses códigos que usam na capital de país.

Voltemos ao assunto.

Vesti a camisa do Santa Cruz e fui pro Arrudinha (é assim que a turma daqui chama o bar Raízes).

A televisão já estava no local de sempre. Do lado de fora do bar e em cima de quatro grades de cerveja enfeitadas com uma bandeira do Santa Cruz.

O melhor de tudo é que Pablo deixa TV sem som. Aí, o jogo rola e a gente é poupado de estar ouvindo as besteiras que o comentarista fala. Ao invés da locução chata, é o jogo passando na tela e música no ouvido. Cascabulho, Nação Zumbi, Bob Marley, etc e tal.

Pablo fica pra lá e pra cá. Atende um, troca uma ideia com outro, senta pra ver o jogo, toma cerveja, levanta…

O primeiro tempo não foi lá essas coisas todas. O melhor da primeira etapa foi uma garota que chegou e perguntou quanto estava o jogo.

– Está zero a zero – Pablo disse.

– Vai fazer um gol agora, o Santa!

Foi a moça terminando de falar, Luizinho cruza e Bruno Moraes fuzila. A garota foi ovacionada.

Terminei minha primeira caipirinha, justamente na hora que perdemos o penalti.

Resenhamos um pouco. Um rasta chega e fala mansamente, “esse Santinha é do caralho!”

Começa o segundo tempo. O time é outro. Joga pra cima. Alegre. Dominando o adversário.

Um senhor chega oferecendo cigarros. Ninguém da mesa deu atenção.

Dois a zero.

– Será que hoje vamos golear? Faz tempo que não vejo o Santa golear fora de casa. – diz Valter Ananias.

Pablo manda uma cortesia pra mesa. Um prato de calabresa acebolada.

O garçon trás uma cerveja.

Três a zero. O jogo é nosso.

Mas o Santa Cruz não perde essa mania de dar seus apagões e leva um gol besta.

Bate o receio.

A partida termina. Dava pra fazer pelo menos mais um golzinho.

– esse gol que levamos, vai tirar uns cinco mil torcedores do jogo contra o Ceará. – sentencia Valter.

Achei um exagero.

Só sei que estou doido pra chegar em Recife, esquecer um pouco as mazelas daquela Arena e sábado viajar pra São Lourenço da Mata.

A hora é de apoiar. Quem tiver seus azedumes que fique assistindo no pêi-per-viu.

O que anda dizendo a massa coral…

Que o barbudo Daniel Costa está comendo a bola;
Que Raniel vem aí, e o bicho vai pegar contra o Boa Esporte;
Que a TV Coral está bombando;
Que o “Sambão Coral” tem tudo para pegar;
Que o negão Grafite anda meio estressado;
Que os comentários dos leitores do Blog vão do céu ao inferno em questão de minutos;
Que a Cobra está subindo, subindo, subindo…

Por hoje, é só.

Seleta dos leitores invocados do Blog do Santinha

Amigos corais, perdi a pelada por causa de uma reunião, marcada para 18h. Só fiquei sabendo dos gols pelos telefonemas do amigo Naná, cheio das bicadas.
Não tive animação nem tempo para escrever hoje.
O senhor Inácio França está de licença sem remuneração do Blog e nem sequer telefonema atende mais.
O senhor Gerrá Lima não deu as caras. Foi visto gritando “Ah, é o Aquino!”, na hora do pênalty.
Selecionei, portanto, alguns comentários dos leitores, os mais variados, para superarmos esta infeliz derrota, que teve um gosto de derrota mesmo, daquelas que o sujeito fica lembrando o dia inteiro, de dez em dez minutos, pior às vezes que uma gaia.
**
Alexandre Dias
SETEMBRO 9, 2015
Essa derrota não estava nos planos.
**
Gerailton Tricolor
SETEMBRO 9, 2015
Sabemos nossa limitação.
Mas, será que vi outro jogo?
O time abafou, e não conseguiu fazer o gol.
Paysandu foi 2 vezes e fez 2 gols, em falha nossa.
Já falei em outra oportunidade:
Futebol é uma paixão, sem razão.
Isso nunca vai mudar!!!
**
Pedro
SETEMBRO 9, 2015
É muito torcedor chato, viu?
Chamar essa diretoria de amadora? Pedir a cabeça do técnico?
Ah, vai pra puta que pariu.
**
Hélio Mattos
SETEMBRO 9, 2015
Arnildo deve estar tão P.U.T.O, que não quer nem postar!
Rsss…
**
Victor Fernandes
SETEMBRO 9, 2015
Fui ao templo do arruda, voltei muito invocado dizendo que ñ iria mais a jogo esse ano, nem conseguir dormir direito, hj de cabeça fria vejo que não adianta sofrer por antecipação,(aprendi isso na serie c 2013 onde perdiamos quase todos os jogos fora de casa antes do vica) tem muito campeonato pra rolar ainda, aproximadamente 40 pontos em disputa, tem o lateral esquerdo, Raniel, e o novo meia pra estrear e se for o caso a tal contratação bomba, ontem estava derrubado, hj me levantei e estou renovado,futebol eh assim amigos tem sempre o próximo jogo para se levantar, do mesmo jeito q ocorreu essa derrota inesperada,vão vir vitorias inesperadas tbm,o Santa eh assim,quem ñ lembra de 99? resumindo…quem morre de véspera é peru…se for pra sofrer vai ser em novembro! sábado eu vou.
**
Gerailton Tricolor
SETEMBRO 10, 2015
No fundo, no fundo, todos nós continuamos acreditamos no acesso.
É ou não é????
Publicar uma Resposta
**
marcelo almeida
SETEMBRO 10, 2015
E lá vamos nós pro sábado então, felizes e apaixonados feitos o pior tipo de corno: Aquele desconfiado que nem tem certeza e nem se conforma… A dúvida é que mata he he he Todos ao Arruda então EHHHH…Até a próxima gaia, espero que seja só em 2016 e que eu continue achando que a insistência nos erros é só coisa (VTNC) que tão botando na minha cabeça rs rs rs EU ACREDITO!!!!
**
mauricio pais
SETEMBRO 10, 2015
Ei, que negócio é esse de contratação de um “homem-bomba”?
É alguém do Talebã, Jihad islâmica ou do Hamas?
**
Coral
SETEMBRO 10, 2015 (Editar)
Eu quero saber é que já estou com meu ingresso comprado e vou ao jogo torcer. O clube está se estruturando e o que vier de bom é lucro num ano complicado como esse (sem campeonatos e com país em crise).
Esses jogos não são o filé da série A ainda, mas pra quem roeu o osso de uma série D é um baita banquete, ou vocês preferiam estar acompanhando jogo pelo rádio contra Águia de Marabá, Cuiabá, Motoclube, Coruripe ou Guarani de Sobral ???
Quem for ao jogo, vá na intenção de ajudar porque pra ficar em casa a gente tem de dezembro a janeiro sem jogos e depois não fiquem postando aqui que estão com saudades do Arruda.
Saudações Tricolores

O relógio contra o futebol

Amigos corais, vai uma confissão – estou ficando maluco com esses horários noturnos da Série B, especialmente os que acontecem no Arrudão, nosso glorioso estádio.
No dia 1 de setembro, derrotamos o escrete do América-MG com a partida começando no horário das 20h30. Logo, o apito final acontece apenas às 22h30.
Bote aí mais uns dez minutos (se o sujeito não parar em nenhum boteco para tomar umas e comentar os lances, esculhambar o juiz ou reclamar que Anderson Aquino, o queridinho de Gerrá, perdeu 122 gols) para chegar à parada de ônibus.
Sim, muita gente pode não saber, mas milhares de corais vão ao Arruda de ônibus, eu, inclusive.
Neste horário, metade da frota (para não dizer toda) já recolheu.
Fiquei uns 25 minutos esperando um reles, mísero, velho ônibus que me deixasse no parque 13 de Maio e nada.
O jeito foi pegar um táxi mesmo.
Hoje o jogo será às 19h, me informou o amigo Esequias Pierre, o sujeito mais bem informado de Pernambuco. Ele sabe coisas que nem o Obama imagina.
Pois bem. Se um jogo começa num horário péssimo para quem vai voltar do estádio, este horário das 19h é o que denomino “empata-sopa”.
O sujeito não tem tempo de sair do trabalho direito, de botar uma camisa e uma bermuda, não tem tempo de tomar umas com os amigos e chega ao estádio esbaforido e, regra geral, atrasado. Isso quem consegue.
Entre o local de trabalho ou residência, temos um dos maiores inimigos da bilheteria coral – o trânsito do Recife.
De formas que você, amigo coral, que está desempregado ou não tem horário de trabalho fixo e que vai estar nas imediações do Arruda ali pelas 18h, pode se considerar um privilegiado. Outros milhares estarão morrendo nas ondas do rádio, onde toda jogada é perigosíssima e a pelota, depois do meio campo, parece estar dentro da pequena área.
E celebremos o sábado, dia 12 de setembro. Jogaremos contra o escrete da Luverdense, às 16h.
Já imaginaram se acontecesse um milagre cósmico e já tivéssemos umas Itaipava geladas para serem vendidas durante o jogo?
Nosso dia chegará.