Breve pausa, após um ano espetacular

Amigos corais, a redação do Blog do Santinha se reuniu no começo da semana para discutir sobre o décimo, férias, eventuais luvas, mas a única coisa concreta que aconteceu mesmo foi que decidimos, por ampla maioria (2X0) decretar férias até meados de janeiro.

Foi um ano espetaular. Recapitulemos:
Diziam horrores do nosso time.
Que não passaria sequer para as finais do Estadual.
O Santa Cruz foi campeão.
Que lutaríamos para nos manter na Série B.
Numa arrancada espetacular, o clube selou o acesso à Série A com uma rodada de antecipação.
Que o elenco seria desmanchado após o acesso.

Foi tudo ao contrário:
A marca Santa Cruz visivelmente ganhou mais projeção nacional. Nunca vi tanta matéria sobre o Mais Querido, desta vez “dando a volta por cima”.
O slogan “A torcida mais apaixonada do Brasil” já está na boca de qualquer jornalista ou torcedor. Valeu, Nivaldo Brayner.
O treinador e algumas das pricipais peças do elenco já renovaram contrato. João Paulo, um craque, renovou até 2018. Não sei como está a renovação com Catatau.

De formas que nossa redação pendura brevemente os noteboks, fotos e anotações para curtir um bom descanso.
Até breve.

Gerrá Lima (já em Catuama)
Samarone Lima (na praia dos Carneiros)

Ps. O senhor Inácio França está negociando o retorno, mas o empresário dele é forte nas negociações. Aguardemos.
ps. Não temos como ficar olhando todo dia a moderação. Então tenham cuidado com as postagens.

Menina pega aqui na Minha Cobra…

Em 2016, a Minha Cobra vai homenagear Chico Science. Se vivo fosse, o Mangueboy estaria completando 50 anos.

O interessante foi como o tema surgiu. Marcamos uma conversa com Wictor (1Outro), grafiteiro de primeira, para fechar com ele a arte da camisa. A gente havia conhecido Wictor no Largo de Santa Cruz, numa comemoração que fizemos por lá.

Papo vai, papo vem, lá pras tantas ele nos perguntou qual era a ideia do desenho. A verdade é que não tínhamos nenhuma e ficamos naquela enrolação. Ele foi certeiro, “por que vocês não homenageiam Chico Science? Ano que vem ele completaria 50 anos!”.

Pronto, estava escolhido nosso tema para o carnaval. Daí, pra frente, Wictor se juntou com seu amigo Muchacho e eles mandaram brasa na arte da camisa.

O que pouca gente sabe, é que a nossa T. C. M. O. E. E. Minha Cobra correu o risco de não fazer seu tradicional arrastão nas ladeiras de Olinda. A tal da crise, quase pega a Minha Cobra de jeito.

Mas a danada encarou a bronca de frente, serpenteou, levantou a cabeça e ficou em pé. Deu um drible na crise, conseguiu uns apoios e garantiu mais uma segunda-feira de carnaval com as cores preto-branco-encarnado.

Evoé!

Bráulio de Castro, compositor do nosso hino, fez até verso novo, pra comemorar o acesso a primeira divisão.

“Menina pegue aqui na Minha Cobra

Ela tem cabeça, tem pescoço e ainda sobra

Tem cobra pra leão, tem cobra pra timbu,

Direto do Arrudão, tem cobra até pra tu

Menina…

Minha Cobra é coral

É coral da verdadeira

Subiu, subiu, subiu,

Subiu, tá na primeira.”

Então, senhores, nesse próximo domingo, dia 13, vamos festejar.

Lançaremos a camisa de 2016, comemoraremos o acesso a série A e faremos nossa confraternização.

A farra começa as 11h, no Poço da Panela. Quem quiser, é só chegar, a festa é aberta. É festa de rua.

O ponto de referencia é a igreja que fica na frente de Seu Vital.

Sim, estaremos vendendo o primeiro lote das camisas de 2016.

Curiosidades…

Eu continuo em festa. Pensando leve, comemorando, rindo a toa e satisfeito da vida. Já comprei meus ingressos para o jogo de sábado. Um jogo com cara de amistoso, mas que vale a segunda colocação na seribê e uma chance real de entrarmos na sulamericana do ano que vem.

Por falar em ano, em se tratando de Santa Cruz, este 2015 foi bem curioso.

Nessa seribê ganhamos fora para o Bragantino, Boa Esporte, Bahia e Botafogo. Todos começam com a letra B. “B” de boca, bunda e buceta.

Para sacramentar nosso acesso, depois da vitória histórica contra o Botafogo lá no Engenhão, vencemos o Oeste e o Mogi Mirim. Oeste começa com “O” de oiti e orifício. Já o Mogim Mirim começa com a letra “M” de meter.

Coincidência ou não, essa sequência fez a Cobra subir.

Outro fato bastante curioso foi levantado por Inácio França.

Inácio, através de um estudo, fez um levantamento cujo título é: “Ganhou no Arruda, se fudeu!”.

Vejamos.

Este ano, cinco times venceram o Santa Cruz no Arruda. Sport, Salgueiro, ABC, Paysandu e a Barbie, ops, o Nautico.

Sport e Salgueiro no Pernambucano. Os demais, no brasileiro. Literalmente, todos tomaram no papeiro.

Na estreia do estadual, em pleno Arruda, o time da leoa nos venceu por 3 a 0. Daí pra frente, foram eliminados do pernambucano. Disseram que o importante era o bi do Nordestão. Aí, foram eliminados e alegaram que se concentrariam no bi da Copa do Brasil. Foram despachados da Copa do Brasil e alardearam que o foco era a Sulamericana. O final dessa história, vocês sabem.

Já o Salgueiro inventou de ganhar pra gente de 1 a 0. Um jogo malassombrado, onde metemos três bolas na trave. O Cárcara definhou na final disputada contra nós. Além disso, quase eram rebaixados para seridê.

Na seribê, perdemos três jogos. Literalmente, os três times que ganharam para o Santa Cruz, se fuderam.

A primeira equipe a nos vencer dentro do Arruda foi o ABC. Ainda era a quarta rodada do campeonato. A seribê nem acabou e time das letrinhas está rebaixado para sericê.

Nossa segunda derrota foi para o Paysandu. Os caras chegaram aqui com pinta de quem iria subir e nos derrotaram por 2 a 1 com um gol de Betinho. ficaram várias rodas brigando pelo acesso. Depois disso, disputaram 13 jogos, só ganharam 16 pontos e deram adeus ao acesso.

Por fim, a turma dos aflitos. Se meteram a besta e nos venceram na nossa casa. Botaram pra fora sua tradicional arrogância. Na rodada seguinte levaram uma cipoada de 4 a 1, foram perdendo pontos e no final morreram na praia.