Luto no futebol brasileiro. Texto escrito por Zeca e Gerrá.

Texto escrito por Zeca e Gerrá.

Não há nada mais misterioso e maravilhoso do que a vida. Mas a vida, em si mesma, só pode ser o que é por causa da morte. Esta finitude radical que nos persegue, esse abismo inelutável que todos estamos condenados a visitar é que torna a própria vida no maior de todos os abismos.
Mas a morte, sorrateira e inesperada, quando se instaura entre nós, deixa um rastro de peso e tristeza, um questionamento que nunca encontra uma resposta definitiva. Ainda mais quando arrasta, atrás de si, o gosto amargo da tragédia, dessa falta de lógica que deixa a todos sobressaltados.
Eu sempre tento ser racional quando me deparo com notícias de morte e tragédias. Aquela história de ficar dando uma de durão. “Ah, pra morrer basta estar vivo”. “A vida é isto mesmo”. Essas coisas.
Mas, vez por outra, me vejo entrando em contradição. Hoje foi assim.
Quando liguei meu celular, às 6 da manhã, vi a notícia postada por Milton Jr. no zap. Fiquei uns segundos parado, olhando para tela, tentando driblar a dor do que estava lendo. Até naveguei um pouco na ilusão de encontrar algo que desmentisse a verdade.
Quase sempre, não me comovo com a morte de quem não está perto de mim. Daqueles que não são do meu convívio. Mas nessa manhã, foi diferente. Não tive como controlar a tristeza e marejei os olhos.
Como bem disse meu amigo Duda, hoje a Chape é a equipe mais admirada e querida no Brasil. É o xodó do futebol brasileiro. A Chape, pra nós que somos os excluídos da fatia gorda das verbas de TV, é a referencia. A Chape é o futebol moderno que sonhamos. A Chape é o modelo que buscamos.
Depois que fomos eliminados, confesso que vinha torcendo fervorosamente por eles nesta Sulamericana. Agora, diante deste hiato, deste silêncio assombroso que se derrama sobre todos nós e que deixa o futebol brasileiro de luto, creio que só nos resta ser solidários na dor e na tristeza dos familiares, amigos e torcedores que enfrentam momento tão delicado.
Estamos atônitos. Poucas palavras já são excessivas diante dessa tristeza imensa. Nossa mais sincera homenagem à tripulação, jornalistas, jogadores e a todos que nos deixaram de maneira tão súbita. Que os familiares e parentes possam encontrar refrigério para dor tão imensa.
Nossa homenagem à grande Chapecoense!

Pra frente é que se anda.

Meus amigos tricolores, parece que um desânimo geral se abateu sobre a torcida do Santinha. Não apenas pelo rebaixamento e a péssima campanha do segundo semestre deste ano, mas pelo fato incontestável de que o passivo do clube e a falta de uma gestão realmente profissional – e digo isso em todos os sentidos – nos deixa temerosos de como será nosso futuro.
A boa notícia da despedida de Jadson não encobre a ida de Keno para o Palmeiras – agora extremamente valorizado, o que é justo – e a necessidade absurdamente urgente de uma reestruturação administrativa no clube para lidar com tantas dívidas fiscais e trabalhistas.
A nossa torcida lembra aquele filme O Náufrago com Tom Hanks (apesar de não ter naufrágio nenhum no filme): estamos desolados, perdidos, falando com um Wilson imaginário na esperança vã de que sejamos ouvidos.
Já citei aqui que o sócio de um clube é exatamente isso: sócio. O torcedor que contribui mensalmente com o time deve ser ouvido. Mas me parece que os ouvidos de nossa diretoria vão permanecer surdos por algum tempo. A esperança melhora um pouco quando sabemos que Alírio se reuniu com blogueiros e ativistas do clube para discutir nosso futuro.
Li no site oficial do clube que estão pensando em abrir uma linha de diálogo com a torcida. Isso tem que ser feito logo. Já está bom de tanto choro e vela. Enterra logo o defunto e vamos seguir a vida, pois pra frente é que se anda.
É preciso pensar na estrutura financeira do clube, na construção do CT, no elenco para o Pernambucano do ano que vem e em todas as competições que iremos participar. Principalmente, na minha opinião, a Série B.
Iremos enfrentar Goiás, Paysandu, Brasil de Pelotas, Criciúma, Vila Nova, Ceará SC, Luverdense, CRB, Londrina e a Barbie. Infelizmente, nossa incompetência e a do Inter podem ajudar a Coisa a permanecer, aos trancos e barrancos, na Série A.
Essa Série B é pedreira, mas não é impossível retornarmos à elite se houver uma administração comprometida com o resultado. E não duvido que em 2017 iremos voltar a vibrar com o Mais Querido no Pernambucano.
Acho que o tempo de ficar se lamentando já foi. Encheu o saco essa choradeira: “Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima”. Isso não significa, de maneira alguma, fazer vista grossa para os erros e a incompetência que tomaram o Arruda. Ao contrário, é hora de ser mais participativo, exigir transparência e cobrar resultados.
Só assim poderemos construir uma embarcação e sair do naufrágio real em que nosso amado Santinha se encontra. E jamais esquecendo que um dos traços fundamentais de nossa tradição – e que herdei do meu pai e de todos os torcedores apaixonados pelo clube – é a garra. A velha e boa garra tricolor.

Existirmos: a que será que se destina?

Meus amigos tricolores, mesmo com essas belas vitórias da Seleção de Tite – ainda mais com um 3×0 convincente contra a Argentina de Messi – ainda me sinto meio morgado para vibrar por este time. A lapada de 7×1 contra a Alemanha só vai ser apagada quando formos hexa campeões do mundo. Essa derrota-humilhação ainda vibra no fundo da alma. Até lá, fico só com meu Santinha mesmo.
Trata-se de uma questão existencial: na alegria e na tristeza, na riqueza e na pobreza. O sabor do último jogo no Arruda contra o América me fez pensar que a vida continua, a bola não para e o mundo gira sempre. Foi especial encontrar todos os apaixonados lá: Gerrá, Sama, Naná e sua trupe do Poço.
A vibração da torcida foi incrível. Parecia uma final de campeonato. Mas não era. O sentido da existência é moldado pela ambiguidade, pelo mistério e a esperança. No campo, neste momento crucial da vida onde a vitória é tão desejada, nos revelamos naquilo que temos de melhor e pior.
Além do mais, duas coisas me chamaram a atenção naquele jogo. Duas coisas simples, diga-se de passagem, mas relevantes pelo sentido que carregam.
Eu estava na arquibancada tomando uma cerva e acompanhando o jogo quando um torcedor, Vitor Salgueiro, se aproximou.
“Meu velho, vocês deveriam escrever no Blog do Santinha sobre a bandeira do clube. Isso é uma vergonha”.
Enquanto ele dizia isso, apontou para a bandeira tricolor que paira incólume sobre o Arruda, acima da tribuna. Realmente, era vergonhoso. A bandeira principal do estádio parecia traduzir a situação moribunda do time: está acabada, rasgada, surrada, velha… um trapo.
Quem será o responsável por esta bendita bandeira? Porra, até aqui no Blog a gente faz uma cotinha para comprar uma bandeira decente e trocar aquela velharia.
Outra coisa que me chamou a atenção foi a falta de um placar. Comentei isso com Sama:
“Quem é o responsável por isso?”
Sou da época em que o placar era trocado manualmente. Mas também fui à estreia do placar eletrônico. E fui ao jogo em que nem placar tínhamos mais. Bastava, por enquanto, colocar um manual mesmo. Bonitinho e funcional. Acho vergonhoso não ter placar nenhum no Mundão.
Questões simples e que demandam soluções simples. Basta querer fazer.
Por ora, vou pensando no final do ano, nas biritas homéricas que vão surgir e no próximo ano com os novos campeonatos. E, claro, no jogo de hoje contra o Coritiba. Mais uma vez, acompanharei via rádio. Torcendo, torcendo sempre. Aqui, no Santa Cruz, meu coração é pleno – absurdo, lógico ou sem sentido, mas pleno.
Vai entender coração de torcedor. Existirmos: a que será que se destina?

Conversa

Despretensiosa, a conversa rolava solta. Adalberto nos contou uma história que na família dele, um primo namorou quase dez anos com uma moça. Faltando menos de um mês pro casório, a noiva desistiu do enlace. Sem apresentar nenhum motivo, ela não quis mais casar.

— o desmantelo foi grande, – disse Adalberto – minha tira foi até socorrida. Lasca é que com menos de seis meses ela tava casada com outro. Um cara que apareceu do nada.

— oxi, só pode ter sido gaia! – setenciou, Luizão.

— foi não. – Adalba retrucou.

O assunto rendeu um bocado. Uns a defender o noivo, outros a defender a noiva. Levantamos várias teses sobre gaia e não chegamos à conclusão nenhuma.

— Gaia é um negócio meio cultural – falou, Farol de Milha.

— Como assim, cultural? – perguntou Tadeu.

Alicate tomou a frente de Farol de Milha e explicou.

— Doido, tem lugar por aí que o cara tem não sei quantas mulheres. Outro dia eu ouvi dizer que nos índios, num tinha essa de casar não. As índias fodia com quem quisesse. É cultural, esse negócio de gaia.

— E as cachorras, ali é que é onda. A danada fica no cio, vem um e cheira, vem outro e lambe, vem um bocado de cachorro atrás dela, sarra, se esfrega, mas a miseravi só trepa com um. Eu acho isso, arretado! Imagina se a gente fosse assim – Luizão falou e deu uma gaitada.

A prosa tomou outro rumo. O reino animal. Não sei quem da turma veio com uma história que o carrapato da capivara transmite uma doença que pode matar seres humanos. Contei que já havia comido carne de capivara.

— Ainda bem que o carrapato é no couro, não é na carne – disse, Adalba.

— É proibido comer carne de capivara! Tadeu falou.

— Tu agora é do IBAMA, é? – Luizão perguntou.

E a turma começou a debater sobre a proibição de se comer carne de capivara. Uma bancada argumentou que é proibido caçar, mas comer a carne pode. A outra defendeu que se não pode caçar, não pode comer. O impasse rendeu um bocado. Outra rodada de cerveja.

A sabedoria de Luizão falou mais alto.

— Vocês tão tudo errado! E o IBAMA vai entrar na casa dos outros pra ver quem tá comendo carne de capivara?!

Pronto. A pauta mudou pra discussão sobres os motivos que fazem o IBAMA não conseguir atuar de forma eficaz.

“Os caras só querem comer bola”

“O IBAMA é pequeno para o tamanho do Brasil”

“O governo quer lá saber de porra de IBAMA, de bicho, nem de preservação”

Aí, Adalberto soltou a frase: O Governo não que saber do povo, imagine dos bichos!

Foi o gancho para se falar de política. Corrupção, a eleição de Olinda, a tal da PEC, a insegurança, essas coisas.

— Falando em política, eu só quero saber se esse Trampe vai lascar a gente, como tão dizendo por aí? – indagou, Alicate.

— Num lascando minha cerveja e o Santa Cruz, pode lascar o resto! – disse Tadeu.

Adalberto deu um gole na cerveja. Lubrificou as cordas vocais e mandou sua opinião econômica.

— Rapaz, o pau só quebra no mais fraco. Pode ser Trampe, Obama, qualquer um. Agora, tenho pra mim que essa eleição de lá pode prejudicar um cabra feito Keno, um Grafite… Esse Trampe não gosta de negro, nem de brasileiro e nem de imigrante. Vai ficar mais complicado jogador daqui ir jogar lá.

— Então, vai ser bom pro Santa Cruz, né? – perguntou, Alicate.

— É lógico! – Luizão afirmou.

Ficamos alguns minutos em silêncio e começamos a falar de futebol.

A alegria que vem da arquibancada

Desci a Serra nas carreiras. Não queria chegar ao Arruda atrasado. Nas pressas, terminei sem combinar nada com ninguém.

Fui sozinho, pensando em ir para as cadeiras e dizendo pra mim que seria minha despedida de 2016. O último jogo. O derradeiro encontro com meu time, com minha casa, com meus milhares de amigos.

Na solidão do percurso até o Mundão , a tristeza insistiu em dominar. Mas venceu a alegria de tantos momentos bons, destes vários anos de Santa Cruz. O rolete de cana, minha bandeira, a flâmula com o timaço de 1976 que ficava pendurada na cabeceira da cama, eu e meu pai nas sociais, o gol de Célio, o ano mágico de 2005, a Sanfona Coral, as viagens e aventuras pela Série D, a cabeçada de Caça-Rato contra o Betim,  a Copa do Nordeste em Campina Grande, as infinitas amizades, as vitórias.

Dobro a esquina da rua do Canal e o mundo se torna colorido. Preto-branco-encarnado. Avisto o pessoal do Poço calibrando o fígado numa barraca da beira do canal. A turma da Kombi Coral. Naná, Peito de Pombo, Ninha, Dái e Boy. Perguntei por Oswaldo Titio e Diazepan. Um estava no interior, o outro no aniversário da filha.

Encontrar com esse povo do Poço é tomar uma injeção de otimismo e felicidade. Pra eles não tem tempo ruim.

“Gerrá, hoje só vem quem gosta mesmo!” – disse, Naná.

Conversamos um pouco e me mandei pra comprar minha entrada. Corri como se não houvesse mais ingressos.

Na calçada, perto da bilheteria, encontro Samarone e Zeca.

“Cadê tu, porra?” – Sama perguntou.

“Gerrá, caralho! A gente existe, porra!” – gritou Zeca, o filósofo!

O sorriso estampado no rosto dos doidos, me levou para arquibancada.

Encontramos com Naná e cia. Ficamos juntos. Bem acima do escudo, na linha do meio campo.

No gol de Léo Moura, uma explosão de felicidade. Parecia que o campeonato estava começando. Foi como se a gente estivesse gritando para o mundo que estamos vivinhos da silva. No apito final, abraços, sorrisos e esperança.

Fazia tempo que eu não sentia a vibração e o calor do cimento da arquibancada. Os bons ventos daquele lugar me fizeram esquecer que somos quase lanterna, que a seribê de 2017 nos espera e que nossa campanha foi uma vergonha. A alegria de hoje me avisou que ainda temos duas partidas no Arruda e que a Terra gira.

No próximo jogo, quero estar lá.

Santa Cruz de corpo e alma.

Meus amigos tricolores, um dos lugares mais icônicos da velha guarda santacruzense é o Bar e Restaurante Santa Cruz que é capitaneado pelo tricolor mais respeitado que conheço: o Seu Sebastião.
O filho de Seu Sebastião ajuda no atendimento aos clientes, além do velho Geraldo e de Seu Manoel. Pense numa galera de primeira. E pense num lugar pitoresco em essência.
Toda semana aporto no recinto para tomar umas Brahmas, comer um guisado e filosofar sobre a existência. Vez ou outra me encontro com Sama lá para colocar o papo em dia e beber todas.
Neste domingo, estava lá em Seu Sebastião com alguns amigos. Na hora de pagar, notei uma foto do velho tricolor com dois amigos das antigas.
“Amigos tricolores, Seu Sebastião?”, perguntei.
“Claro. Mas tá vendo este aqui – ele disse apontando para um senhor de cabelos brancos – esse porra vivia no Arruda. Ia para jogo, treino, lançamento de camisa. Apaixonado”.
“Não vai mais?”.
“Esse meu grande amigo está doente. Vive em casa… amuado. Não pode ir mais ao Arruda. Não pode realizar sua maior paixão que é estar perto do Santa Cruz”.
Puta que pariu, pensei.
“E ia mesmo com o time na pior?”.
“Sempre. Tricolor apaixonado é assim mesmo, professor. Só quer saber mesmo é de estar perto do time”.
Fiquei matutando sobre esse amigo. Pensei na campanha que o Santinha está fazendo para convocar a torcida para o jogo no Arruda contra o América.
O mais interessante é que a campanha mostra funcionários humildes do clube. O povão. Gente trabalhadora, honesta e apaixonada pelo nosso Mais Querido. A essência do que esse clube representa historicamente.
Eu sempre vou ao Arruda. Espero ir até o fim dos tempos. Bem ou mal, subindo ou descendo, com ou sem crise, o Arruda é lugar da torcida.
Um espírito ancestral paira naquele lugar. E domingo estarei lá. A vitória seria uma grande homenagem ao amigo de Seu Sebastião: um tricolor de corpo e alma.

Santa Cruz na cabeça

Dos poucos grupos de zap-zap que participo, alguns são do Santa Cruz. Na verdade, quatro grupos são formados por tricolores corais santacruzenses das bandas do Arruda. Cada um com suas peculiaridades e suas doidices.

Um grupo com 19 pessoas. Outro tem 12. Tem um com 13 participantes.  E, um deles, com 168 corais. Isso mesmo, cento e sessenta e oito apaixonados pelo Santa Cruz Futebol Clube.

No grupo dos dezesseis, reina a bipolaridade. Se o time estiver bem, o mundo é uma maravilha, o Brasil se livrou da corrupção e o Recife é uma cidade extremamente segura. Se nosso esquadrão perde, a vida vira uma desgraça. Nada presta. Tudo está perdido. Nesse grupo, eu me divirto com a ira de alguns malucos.

Na turma que tem treze tricolores, a amizade é antiga. O Santa Cruz nos uniu. Nesse grupo, tem uns que pensam que entendem de futebol, outros tem plena consciência que não entendem porra nenhuma e uns dois ou três, são daqueles chatos que só sabem criticar.

O dos doze é uma onda! Amigos de futebol, forró e carnaval. Alguns são ateus. Ninguém frequenta igreja. Todos são profissionais na bebida. Nesse grupo, tem hora que se fala mais de política do que de futebol. A cachaça e a farra estão acima de vitórias, empates e derrotas. Ninguém leva o Santa Cruz muito a sério. Nesse grupo Thiago Cardoso não é unanimidade, Luan Perez é chamado de zagueiro de condomínio, Milton Mendes é tratado como louco e Doriva faz parte da lista dos piores treinadores que já apareceram por aqui.

Já o grupão, o que tem 168 apaixonados pelo Mais Querido, esse merece um estudo. Primeiro que só é permitido assuntos que tratem do Santa Cruz. Quem manda piadas, vídeos, aquelas mensagens tabacudas de bom dia e outras donzelices, é esculhambado e sumariamente excluído. Engraçado são os pedidos para que incluam a pessoa de volta. Mas o melhor desse grupo é que não existe os chatos de plantão, os que só criticam e sentem orgasmo ao reclamar. Quando aparece um desse, naturalmente é engolido pelo positivismo.

Lá, o lema é acreditar sempre. Na derrota ou na vitória, é Santa Cruz na cabeça.

Frases do tipo: “Torcer qualquer um torce. Fazer parte de uma história de superação e travar uma guerra a cada campeonato, é para poucos!”

Ou: “Vamos firme e forte fazer o que fazemos de melhor : apoiar nosso time! Sempre!”

São comuns no grupo dos cento e sessenta e oito.

Essa semana, mandaram uma foto bem legal. Era de uma bandeira com o escudo do Santa e o seguinte texto:  meu amor por ti nunca será rebaixado.

Sou fã da turma do grupão. Pra mim o Santa Cruz é igual àquela bebida preferida. Vez por outra dá ressaca danada. Mas basta passar a dor de cabeça, que a gente já tá salivando pra tomar outra. Triiiiii!