Vergonha, vergonha.

Depois dessa partida patética, o torcedor do Santa Cruz deve estar se sentido como Cersei Lannister em Game of Thrones quando ela andou peladona pelas ruas de King´s Landing e a septã dizia “vergonha, vergonha” e tocava um sino.
Na série de George Martin, Cersei se arreta e mata todos os seus inimigos de uma tacada só. Mas para chegar lá foi necessário muito trabalho e acerto de contas.
Nas resenhas e sites em que li ou ouvi sobre o jogo de ontem era nítida a insatisfação da torcida. Todo mundo muito puto. A palavra vergonha pulava daqui para ali. E parece que superar essa má fase não será fácil.
Temos que reconhecer que os reservas são muito fracos. Parece que Givanildo não quer mudar o esquema tático – ouvi até gente dizendo que sentia saudade do esquema defensivo de Eutrópio…por favor. E esse papo de salário atrasado já encheu o saco.
Jaime continua doido. Júlio César deve ir para o banco. Bruno Silva deveria mudar de profissão. Tiago Costa está para lá de fora de forma. E quem porra é Travassos? Léo Lima parece que precisa tomar Biotônico Fontoura. A falta de atenção, na verdade, foi o tônico dessa partida.
Na entrevista pós jogo, Ricardo Bueno disse tudo: “Complicado. Jogamos muito mal, muito abaixo. Precisamos mudar tudo. Fica difícil jogar muito isolado. Às vezes a bola não chega e preciso sair para buscar, isso acaba prejudicando ”.
Logo quando chegou, Givanildo disse que não aceitaria duas semanas de salários atrasados.
“Comigo, ele disse, não tem esse papo de próxima sexta pagamos”. Vamos ver como ele vai lidar com essa situação.
Fiquei com a estranha sensação de que o time perdeu – se é que algum dia teve – sua identidade. Parecia outro clube jogando, um bando de perronhas vindos do espaço sideral.
Givanildo assumiu a culpa pela derrota. Na boa, não dá para tirar a culpa de todo o elenco. Foi um verdadeiro festival de horrores. Não temos um só culpado.
Para piorar a peregrinação, a torcida ainda tem que ir para a porra da Arena que fica na casa de cacete.
Terça tem o Paysandu. Evidente que a participação da torcida nesse momento é fundamental. Por enquanto, fica difícil falar alguma coisa com uma derrota tão vergonhosa dessa.
O sininho vai tocar até lá. Mas o Santinha tem que explodir o Grande Septo de Baelor. Traduzindo: temos que ganhar, voltar a pontuar e sair de perto da zona de rebaixamento.

Ética digital.

Meus amigos tricolores, estou indo agora para a casa de um amigo em Olinda. O dia será regado por muita cerveja, feijoada e os assuntos mais interessantes possíveis. Creio que na hora do jogo do Santinha estarei para lá de Bagdá.
Mas, seja como for, assistirei ao jogo. Como a casa desse meu amigo é próxima à casa de Sama, é bem possível que eu me articule com ele para vermos o jogo juntos – tem um bar massa na rua da Prefeitura que sempre passa os jogos do Mais Querido.
Por enquanto, vou comentar sobre um artigo que escrevi em 2013 que se intitula Por uma ética digital mínima. A era da informação – instaurada a partir das revoluções tecnológicas da década de 70 – erigiu um novo modelo de comportamento. As redes sociais se tornaram uma segunda vida.
As redes sociais (abertas são aquelas públicas como facebook e Blogs e fechadas aquelas em que nos relacionamos com pessoas mais íntimas) permitiram a quase todo o planeta dar opinião sobre absolutamente tudo. Como o ser humano é um ser da diversidade, é natural que haja embate de ideias. Como diria Habermas, o espaço público é o lugar de excelência da democracia.
Mas embate de ideias não significa briga. Só aumenta o tom de voz numa discussão quem não tem argumentos. Contudo, mesmo quem tem argumentos deve reconhecer quando sua construção é falha e aprender a ouvir. Temos muitos cursos de oratória e nenhum de escutatória.
No meu referido artigo, enumerei 8 proposições para uma ética digital. Nós brasileiros sempre falamos de ética e sabemos como se distanciar da mesma causa problemas tanto em âmbito privado quanto público. Eis as proposições:
1. Age de tal forma que tudo o que tu postares o faze como se as pessoas estivessem diante de ti.
2. É preciso abolir o anonimato. (Note-se que as ofensas se tornam mais graves em redes que permitem com mais facilidade o anonimato. Basta ver os comentários estapafúrdios que aparecem regularmente no YouTube).
3. Jamais poste algo quando estiveres embriagado. (A embriaguez requer certa privacidade e a colaboração de bons amigos. A publicidade das redes sociais opera contra a auto liberdade daquele que bebe. Lembre-se: a epifania da embriaguez é impermanente. Tudo o que postares será permanente. Logo,evitas a aporia).
4. Ser tolerante é uma virtude. Meditas antes de criticar com veemência a postagem de teu próximo.
5. Desenvolves um pensamento crítico. O dizer das redes sociais é quase sempre efêmero.
6. Em matérias controversas ou de caráter moral, colocas sempre o teu dizer como se estivesses diante de uma audiência. Aceitas as críticas, mas não evites a contra-argumentação. (Corolário à proposição 1).
7. Buscas compreender a ambiguidade das postagens. (Não há ainda um trabalho geral sobre a linguagem das redes sociais. O lugar do sarcasmo, da ironia, da blague quase sempre se perde em meio à rapidez e fluidez das postagens. Além do mais, usa-se de “emoticons” para expressar estados de ânimos quase sempre complexos).
8. Intolerância gera intolerância. Tolerância gera harmonia. Procuras sempre ser tolerante com teu próximo (Corolário à proposição 4).

Nas discussões sobre futebol não poderia ser diferente. Lembro-me de meus amigos Juninho (tricolor) e Rostand (coisado) sempre discutindo no recreio do Nóbrega. São grandes amigos até hoje. Esse é o espírito.

Na memória.

Todo torcedor tricolor coral tem guardado um conjunto de memórias que remete ao Santa Cruz. É como um baú de relíquias que iremos carregar por toda a vida. Algumas são boas, outras estão repletas de tristeza ou incertezas.
Tenho duas lembranças que são a polaridade natural que representa o Mais Querido. Duas lembranças indeléveis, daquelas que, quando lembramos, parece que estamos lá, vívidas como o tempo presente.
Era dezembro de 1983. Na época, eu tinha doze anos. Tinha começado a beber cerveja com meu pai. Época em que o politicamente correto não existia: Os Trapalhões tiravam onda com tudo, a galera fumava dentro dos ônibus, todo mundo bebia e dirigia e ninguém imaginava que cinto de segurança seria uma coisa obrigatória.
O Arruda estava lotado. Tenho a nítida lembrança de meu pai me conduzindo por uma multidão mais louca do que a do Galo da Madrugada. A arquibancada literalmente tremeu. Pânico e alegria se misturaram naquele jogo longo, muito longo. Um mar de tricolores. A lembrança da Santamante e alguns nomes que ainda reverberam na mente: Luiz Neto, Birigui, Zé do Carmo, Henágio e Peu. E o maior de todos: Carlos Alberto Silva.
Ainda me lembro do sabor do cachorro quente com cerveja antes do jogo. Do cheiro de tira gosto do Colosso. E da alegria de meu pai pela conquista do Tri. Era tarde da noite quando voltamos para casa embriagados de cerveja e alegria.
A lembrança nefasta foi o ano de 2007. Foi um desastroso Pernambucano e o fim que todos já conhecem. Estava tomando uma com meu pai e alguns amigos no Ioiô após a desastrosa partida contra o Criciúma. Lembro de meu pai muito puto da vida:
“Quero que esse time vá se fuder. Isso não é Santa Cruz” – ele vociferava enquanto o garçom sempre trazia mais do que pedíamos.
Todo mundo só falava em salários atrasados e má administração do clube.
Parece que esse fantasma não quer mais largar o osso. Deu um frio na espinha a falta de vontade do time contra o Boa Esporte. Evidente que o torcedor tem que entender que jogador não torce, é um profissional que depende, como qualquer um, de seu salário. E sem salário em dia, meus amigos, fica difícil.
Tínhamos Grafite, Keno e João Paulo ano passado e poderíamos ter permanecido na Série A. O fantasma deu as caras e fudeu tudo. Hoje, se formos analisar os jogos em que deixamos de fazer o dever de casa, perceberemos que poderíamos estar com 31 pontos. Pode fazer as contas. Estaríamos na ponta da tabela. Evidente que seria ingenuidade só culpar os salários atrasados. Todos já sabemos quais problemas temos que resolver.
Sábado que vem tem o Paraná no meio do caminho. Vou tomar uma me lembrando de meu pai e da alegria que o Arruda me deu. São as lembranças boas que valem a pena. As ruins servem como lição.

Agora é na vera.

Meus amigos tricolores, não sei vocês, mas fiquei com a nítida impressão de que a séribê começou para valer mesmo na 13ª rodada quando o Santa Cruz empatou com a Luverdense. Pareceu-me que, de repente, todos os times acordaram para a competição.
Confesso que, de início, estava achando essa séribê meia boca. Tinha a sensação de que seria fácil e que não teríamos que nos preocupar com o descenso. Lerdo engano. Não apenas porque o eterno fantasma dos salários atrasados bate em nossa porta mais uma vez, mas também pela dinâmica que o campeonato ganhou e pela postura dos times.
Estava em Salvador realizando uma série de palestras sobre Filosofia Antiga e Cabala quando o Santinha pegou as barbies do Capibaribe. Creio que todo tricolor coral achou que seria moleza e que a vitória seria uma questão de tempo. Novamente, lerdo engano.
Entre uma palestra e outra, um acarajé e uma cerveja, acompanhei o jogo pela internet. Ficou aquele gosto de “puta que pariu, como é que pode isso?”.
Ontem, liguei para Samarone.
“E aí, vais para a Arena?”.
“Porra, vai dar não. Tô liso”.
Não só a crise, mas salários atrasados até umas horas. E tem neguinho dizendo que Sama ficou rico no Santa Cruz. Para ajudar meu amigo, montamos um curso de Filosofia e Estética na Casa Azul, o sebo e espaço literário de Sama em Olinda. A situação não está fácil, meus amigos. Menos um companheiro de jogo.
Como minha esposa estava de plantão e com o carro, fiquei num dilema da porra. Ir para a Arena de ônibus é uma das coisas mais absurdas que um ser humano pode fazer. Gerrá está viajando. Meu amigo Fábio Martins também. Incrível, mas não tenho o número de Juninho. Não tinha carona alguma. Nenhum companheiro de jogo à vista.
Restava ir de Uber. Peraí. Vamos calcular. Uber para ir + ingresso + cervas + tira + Uber para voltar = uma grana fuderosa. Com o coração partido e o bolso chorando, fiquei tomando uma num barzinho aqui na frente de casa, acompanhando a vitória do Santinha pra cima do Vila Nova (só me lembrava de Túlio Maravilha).
Confesso que estou em dívida com o Mais Querido. Ontem à noite chamei minha esposa:
“É o seguinte: sexta irei para a Arena de qualquer jeito. Deixe o carro aqui ou me leve. Não posso perder esse jogo por nada”.
Ela me olhou como se eu estivesse falando de uma grande cirurgia inadiável.
Promessa é dívida: sexta-feira estarei lá no setor oeste. Foda-se tudo. O Santinha merece meu esforço. Paixão é paixão, meus amigos. E dívida é dívida.
Enquanto isso, persiste a saudade de nosso Arruda.

Recife tem encantos mil

Ele chegou por aqui e foi logo conquistando alguns fãs. Era um desconhecido. Jogou bonito, vestiu a camisa e caiu na graça da torcida. Fez o gol da vitória e foi se tornando ídolo.

A gente é assim. Basta o sujeito mostrar um pouco de serviço e já se idolatra, já se inventa uma musiquinha e um grito de guerra. Afinal, nós somos a torcida mais apaixonada do Brasil. E, como disse Rosana, quando a paixão é cega, a gente fica cega!

Certa vez, lembro como se fosse hoje, o Santa Cruz contratou um anão. Um tal de Luciano Bebê. Pouco mais de um metro e meio, uma cabeça de arrombar navio, o atleta fez bonito na estreia. A mais pura euforia tomou conta da massa coral. “Um craque”. “Esse vai ser nosso maestro”. “Agora temos um meia”. Sobraram elogios para o nanico atleta.

No final da história, a turma queria era afogar esse Luciano Bebê no canal do Arruda. “Jogador ruim do carai”. “Manda esse fela-da-puta embora”. “Como é que contratam uma desgraça dessa?”

Sim…, como eu tava dizendo, ele chegou aqui no começo do ano e mostrou futebol. Acendeu nossa esperança. Cara de gente boa, foi logo virando ídolo.

Teve gente até que apostou e cravou: esse cara sabe jogar. Vai nos dar muita alegria!

Só que o bom rapaz, parece que se desmantelou pela beleza da cidade. As praias, a água quente do mar, o cheiro do mangue, o caldinho de feijão, o caranguejo, o batuque, o mulheril.

Recife é sensacional e tem encantos mil, meu chapa. E o cara descobriu que isso aqui é um paraíso tropical, que o povo daqui gosta de cantar e que aqui tem muita cachaça e muita mulher, bicho!

E a vida virou: churrascos, bebedeiras, festas e garotinhas. A bola ficou para depois. Ficou em segundo plano.

Bem que ele podia ter se ligado que o povo daqui tem religião e gosta de rezar. Melhor seria que fosse para a igreja.

Mas as novinhas dão prazer e mexem com a cabeça do rapaz. O jovem atleta esqueceu o futebol e agora só pensa em carne, carvão, cerveja gelada e buceta. Mergulhou de cabeça na barca.

E aquele ditado se tornou realidade: “sorte no amor, azar no jogo”. A bola murchou. Seu futebol minguou.

É farra que não acaba mais. Seja no Recife, Olinda, Paulista e até no interior, se o time dele ganhou, bebe Pitú, se empatou, bebe Pitú e se perdeu, também bebe Pitú.

Acorda garoto! Nem todo mundo é Garrincha. Nem todo peladeiro dá certo no futebol.

Desse jeito, meu jovem, não tem fígado que aguente, não tem torcida que tenha paciência.

Ah! É Givanildo!

Não consegui ir ao jogo. Definitivamente, aquela Arena não foi feita pra mim. É sempre complicado viajar para aquele lugar.

Tentei combinar com Gileno de irmos juntos, não deu certo. Falei com Claudemir, deu errado. Mas não poderia deixar de assistir ao jogo, afinal, era a estreia de Givanildo. O nosso Givamito.

Então, resolvi ir para o bar. Por via das dúvidas, para não dar azar, falei com Marconi e fomos para o Bar Real. Ali, nunca vimos o Santa Cruz perder um jogo. Entre cervejas e tira-gostos, vimos a alegria dos garçons e, pela TV, o sorriso estampado na cara da nossa torcida.

Foi quando me lembrei de 2005.

Naquele ano fantástico, ganhamos o estadual com uma rodada de antecedência e pegamos o embalo para o brasileiro. Começamos a seribê, a todo vapor. Nas dez primeiras rodadas, metemos um 3 a 1 no Capibaribe, lá na casa deles, e enfiamos um 4 a 2 no Bahia, em plena Fonte Nova. Sorríamos, facilmente.

Naquela Seribê, ir para o Arruda era certeza de vitória. Carlinho Bala e Rosembrick eram nossos craques. Valença era raça pura na defesa. Andrade Cabeção dominava na proteção da zaga.

Naquela Seribê, era a Sanfona Coral, a Kombi Coral, o fezão da casa de João, a bebedeira, os abraços coletivos, as farras no Empório, as amizades, a felicidade. Não havia bafômetro, nem cinto de segurança. No motor da Kombi Coral, a gasolina passava pelo carburador e o álcool pelo fígado do motorista e dos passageiros. A gente sorria à toa.

Nosso time nem era lá essas coisas, mas tinha raça e comando. O velho Giva era o professor. E todos jogavam juntos. Treinador, jogadores e a torcida.

Fomos vencendo e nos mantendo entre os primeiros. O Arruda foi ficando pequeno. A cada jogo, a massa coral era maior e empurrava o time para Série A. Nos classificamos para as finais.

Sim, naquela época, eram pontos corridos e os quatro primeiros jogavam entre si para ver quem se classificaria para elite.

Santa Cruz, Grêmio, Capibaribe e Portuguesa foram disputar as finais. Foi quando Chiló ligou pra mim e disse:

— Bora pra São Paulo, fazer forró no Canindé?

Nem pensei. Disse sim, na hora. Alessandra também topou. Samarone foi no embalo. E assim nos mandamos para São Paulo, para ver Santa Cruz e Portuguesa. Na bagagem, camisa do Santa Cruz, sanfona, zabumba e triangulo. Viajamos de madrugada. Nos hospedamos na casa de amigos. No Canindé fizemos um forró que entrou para história. Duas cenas permanecem vivas na minha memória. Sempre que lembro, me emociono. A gente estava entrando no Estádio, tocando forró. Um senhor baixinho veio ao nosso encontro e chorou feito criança. Ele, ainda jovem, havia ido tentar a vida na capital paulista e desde que foi para lá nunca mais conseguiu voltar para Pernambuco. Tocamos Asa Branca e ele se abraçou conosco.

A outra, foi o velho Giva acenando e sorrindo para nós. Quando o Santa Cruz entrou em campo, puxamos um “Ah, é Givanildo!”. Ele levantou o braço, acenou para nós e sorriu. Aquilo foi de marcante.

Perdemos o jogo, mas continuamos nossa festa. Mesmo levando um sonoro 4 a 1, nossa alegria era imensa. A confiança no time e a crença no mito Givanildo, nos dava a certeza que aquele ano acabaria em festa.

Ontem, quando o jogo terminou, me veio a esperança de ver de novo a torcida gritar “Ah, é Givanildo” e ele acenar e sorrir para nós!

Simples assim.

Meus amigos tricolores, esse jogo contra o Oeste foi um dos piores jogos que vi na vida. O Santinha estava apático, sem esquema tático, errando muitos passes, mal posicionado, completamente perdido dentro do campo.
Como o sujeito fica muito puto com essas coisas e quer mandar todo o mundo para a puta que pariu, muitas vezes é melhor respirar fundo e tentar se acalmar.
Começamos a decair na tabela e é preciso agir logo – mas logo mesmo – antes que as coisas fiquem piores. Já que parece que o Capíbaribe vai mesmo para a séricê, temos três vagas para o descenso. É preciso atentar para isso.
Sendo bem curto e grosso, tem umas coisas simples que devem ser mudadas.
Bruno Silva não dá, meus amigos. Sem chances. Nem precisa comentar.
Barbio pela esquerda é tão burro e ruim que temos que perguntar: se deu certo pela direita, por que raios colocar o cara na esquerda?
Júlio César de atacante? É brincadeira. Dava um longo banco para ele. Chamem Jacsson. Foi a vergonha do ano.
Até que tentei dar um crédito para Adriano Teixeira. Sinto muito, ele não entende porra nenhuma em ser treinador. Continue funcionário, jamais técnico.
A lateral direita é uma desgraça. Um corredor imenso. Vallés precisa levar um esporro – já que só tem tu, vai tu mesmo.
Roberto… meus amigos, o que é isso? Desnutrição, salário atrasado, retardo mental, preguiça?
Sem sistema tático, não tem como ganhar de ninguém. A bola é confusa, o posicionamento é aleatório. Augusto parecia uma barata tonta.
Acredito que seria saudável se a Diretoria de Futebol – que acho que já ta na hora de mudar – montasse uma comissão de avaliação técnica para analisar possíveis contratações, sopesar sobre o futuro treinador, deliberar sobre as estratégias e modelos de jogo. Vimos muitas decisões atabalhoadas e equivocadas. Isso tem que parar.
Depois de seis empates, o Oeste – que, cá entre nós, é muito fraco – conseguiu uma vitória que denota nossa fragilidade.
Ninguém tem mais saco para essas oscilações contínuas. Temos que jogar com o que possuímos – isso é fato – mas temos, ao menos, que saber o que estamos fazendo.
Simples assim.