Dando nos nervos.

Meus amigos tricolores, início de temporada – ainda mais com um time que é quase 100% novo – é para testar os nervos do camarada. Depois do jogo contra a Campinense, estava passando na frente do prédio vizinho ao meu. O porteiro de lá, o Galego, é tricolor e sempre conversa comigo sobre os jogos do Santinha. Ele disparou:
“Professor, que time ruim da mulesta é esse? Assim não vamos ganhar nada”.
“Calma, Galego. O time ainda está se arrumando. É complicado”, repliquei.
O jogo contra a Campinense deixou muito claro que muita coisa precisa ser feita. Até aos vinte minutos do primeiro tempo, as coisas não estavam tão mal. Mas bastou os paraibanos aumentarem o ritmo de jogo para demonstrar uma de nossas falhas mais sérias: falta de preparo físico.
Acredito que Júlio César e Léo Costa se firmarão nas suas posições. Mostraram que possuem vontade e talento pra jogar. Mas quem joga pelada sabe que craque, no meio de perronhas, não faz milagres.
E, por falar em jogador ruim, esse Jaime não parece ter condições nenhuma de continuar nesse time. Pelo amor de deus: despreparo físico, mal posicionado e errando bolas simples, quase entregando o ouro ao bandido.
A preparação do Campinense – com alguns jogadores da temporada passada e com mais jogos – se mostrou eficaz contra o Santinha. Os vacilos da nossa defesa deixaram qualquer um com uma pulga atrás da orelha.
Barbio e André ainda não disseram a que vieram. O empate terminou saindo como um bom resultado.
O mau humor e desconfiança da torcida – neste início – é perfeitamente compreensível. Ora, se o time tivesse sido campeão de PE, da Copa do NE e tivesse permanecido na Série A, não tenho dúvida que todos estariam sendo mais condescendentes e pacientes com esse novo time.
Mas, sejamos francos, ninguém engoliu aquele rebaixamento. Daí esse amargor que encontro em quase todo torcedor tricolor. Desconfiança e mágoa geram comentários amargos e desconfiados. Nada mais natural. Não é pessimismo, é raiva mesmo. Algo como alguém que foi traído e está puto da vida.
Início de temporada, com este time, é para dar nos nervos mesmo. Mas temos que ser pacientes, independente dos ânimos. Não tem como não reconhecer que a falta de preparo e entrosamento estão pesando contra.
Domingo é se preparar para fazer uma viagem dos infernos para ver o Santinha contra o Capibaribe (as barbies). Como o futebol é uma coisa meio irracional, vamos torcer para que o time encontre a garra que tanto nos define. Tomar um chazinho de camomila pra não se estressar não faz mal a ninguém. Mas jogar bem, também não.

Lar, doce lar.

“Estamos de volta. Essa é nossa casa”, gritou um torcedor enquanto éramos espremidos para alcançar o portão 7 do Arruda. Na entrada, à minha frente, um policial barrou um adolescente negro. Ele parecia desconsolado.
“Vai ficar aí, boy’, ele disse.
“Júnior, meu velho’, disse na hora, ‘tu não vais entrar não, porra? Tás doido? Primeira do ano”.
O policial me olhou cismado, olhou pro menino e disse: “Vai, passa aí”. Ele entrou com um sorriso enorme no Mundão do Arruda. Não dava pra barrar ninguém nessa estreia.
Antes desse inferno, eu havia me encontrado com Esequias em seu Abílio.
“Uma pena que Sama e Gerrá estejam viajando’, eu disse, ‘mas é muito bom estar de volta ao Arruda. De volta ao lar”.
“Muito bom mesmo”, ele me respondeu com um largo sorriso.
Entretanto, apesar da alegria do retorno, percebi que havia uma desconfiança no ar. Não se tratava de uma alegria despojada, plena e leve. Tratava-se de uma alegria desconfiada. Mas isso era normal, afinal de contas, ninguém sabia direito que time era esse que iria jogar.
Dentro do estádio, cachorro-quente e cerveja. Senti-me de volta à infância. Um sentimento enorme de pertencimento invadiu meu espírito. Sorri sozinho, sentindo aquela velha felicidade de sempre.
O gramado estava detonado. Ao menos, percebi que a velha bandeira destroçada parou de tremular sobre o Arruda. Espero que a galera da patrimonial coloque uma bandeira de 10 metros que possamos ver do Marco Zero.
A arquibancada inferior estava lotada. Parecia o Galo da Madrugada. Vi muitas pessoas humildes – a cara desse time do povão – e muitos pais com crianças de colo. Que coisa linda!
Assim que a bola rolou, a torcida começou a se manifestar. Interessante é que ninguém sabia o nome de jogador algum. Exceção a Júlio César que, inclusive, fez uma defesa espetacular de uma bomba de Diogo Oliveira. Os comentários foram surgindo:
“Quem é esse 3? Vou demitir esse filho da puta”.
“Esse 10 é o nosso Messi”.
“Esse camisa 7 parece Renatinho maior”.
“Esse 2 é o Vítor?”
“Quem é esse camisa 23? Vai, lerdo. Acorda, porra!”.
Everton Santos e Primão se alternavam nas pontas. Aos 34 do primeiro tempo, David soltou a bola, Eduardo cruzou, rebote da defesa e Léo Costa não perdoou: Goooooooool! Cervejas voando, torcida pulando, todo mundo gritando. Isso é uma beleza.
Inegável que o time está desencontrado e que temos muito trabalho pela frente. Assim como ficou claro que não temos atacante. Primão bateu uma falta de primeira. Finalmente, me parece, temos um homem de bola parada.
No final, um torcedor xingou o Santinha: “Que time é esse?”.
Outro replicou na hora: “Tu queria o quê, porra? O time foi montado ontem. E já somos campeões”.
Valeu pela alegria e pela Taça Asa Branca. De volta ao lar. Lar, doce lar. De volta à temporada futebolística.

Nota: Nossa homenagem ao grande Carlos Alberto Silva, o técnico do trisuper em 1983. Quem se lembra de Henágio, Ricardo Rocha e Zé do Carmo, se lembra de Carlos Alberto Silva. Tempos de ouro para o Santa Cruz. Um grande treinador que merece ser eternamente lembrado. Uma honra saber que ele fez parte de nossa História. carlos-alberto-silva-em-agosto-em-homenagem-do-guarani-1378999015016_615x300

A camisa da Minha Cobra

Quando sentamos para falar sobre a camisa do carnaval de 2017, a seleção brasileira de futsal iria estrear no mundial da Colômbia, no Rio de Janeiro tava rolando as Paralimpíadas e o Santa Cruz estava prestes a estrear no returno da Seriá. Era começo de setembro.

Pedimos duas cervejas.

O garçom perguntou: Original, Skol, Brahma ou Itaipava?

— Itaipava, é lógico! Nosso futuro patrocinador! – Robson disse.

Gargalhamos. E eu falei: aí dentro!

E gargalhamos de novo.

A cerveja chegou. Pedimos um queijo acebolado. No bar do lado, Conde cantava alto na radiola de ficha. No bar do outro lado, duas garotas se acariciavam.

Botamos o assunto na pauta. A camisa do carnaval.

— o que vocês acham da gente homenagear Bacalhau? – eu sugeri.

Não houve um voto contra. Parecia até que tínhamos combinado antes.

Ficamos ali, saboreando a Itaipava, apreciando a Igreja. Jogando conversa fora. Pensando como seria a arte da camisa. A casa de Bacalhau? Ele no Arruda? O sorriso escancarado?

Surgiu uma ideia: Bacalhau ver o Santa Cruz em tudo. Poderia ser algo assim. E aí, lembramos da composição de Bráulio de Castro.

“Oh, oh, oh! Oh, oh, oh! Bacalhau de Garanhuns vê o mundo tricolor”.

Caralho! É isso! Bacalhau vê o mundo tricolor!

Fizemos um brinde. Pedimos outra cerveja.

Entrei em contato com Bráulio. Ele se encheu de felicidade. Fez apenas uma exigência. Quero uma camisa tamanho extra XXG.

Fechou. O tema da camisa vai ser “Bacalhau vê o mundo tricolor”.

Brindamos de novo. E fomos outra vez unanimes: o desenho ter que ser uma ilustração e, lógico, feita por um tricolor coral santacruzense das bandas do Arruda.

Mané Tatu, artista plástico das Olindas, nos indicou Feliciano Prazeres.

Feliciano topou na hora. Trocamos alguns zaps, uns e-mails, e ele mandou brasa. Pense num cabra desenrolado. É daqueles craques que não precisa de muita firula pra mostrar que sabe jogar. Em poucos dias, sem precisar de reunião e muita conversa, a arte ficou pronta.

O tapa final, essa coisa de diagramar texto, ajeitar pra qui, esticar pra lá, quem resolveu foi Sebba Cavalcante. Sebba é o maior percussionista e designer gráfico que conheço. É também o maior torcedor do Santa Cruz que tenho como amigo. O cara tem 2,10 m de altura. Gente da melhor qualidade.

A camisa já está pronta. O primeiro lote já está sendo vendido.

Valeu, Bráulio de Castro. Mané Tatu, acertasse na indicação. Obrigado, Feliciano. Obrigado, Sebba.

ps: A camisa vai custar 30 reais. Quem quiser ajudar a botar a Minha Cobra na rua é só comprar a camisa. Basta entrar em contato com a gente. Por e-mail, facebook ou zap.

E-mailgerralima@gmail.com

Zap: 99985.8597 | 99976.8985 | 99718.8408 | 99524.7910 | 99917.3959

Fan Page: TCMOEE Minha Cobra

Vinte e um e Carnaval.

Meus amigos tricolores, todos já ouviram a célebre afirmativa de início de ano: “Ora, o ano só começa mesmo depois do Carnaval”. Pelas bandas do Recife e Olinda, esta festa que deveria durar três dias, na verdade, já começou em dezembro.
As ladeiras de Olinda já estão fervilhando. As prévias ensandecem os mais loucos e o Mercado da Boa Vista deve entrar para o Guinnes Book como a maior concentração domingueira do mundo.
Mas como nesse país nada segue regra alguma, o futebol decidiu nos presentear com a Taça Asa Branca já neste janeiro. Finalmente poderemos retornar ao Arruda. Próximo sábado, dia vinte e um, às 17:20 (eita horário louco da porra!), retornaremos à nossa casa.
É um bom momento para vermos como o time de Eutrópio está reagindo às suas ordens. A boa notícia é que diversos garotos da base – e que disputaram a Copa São Paulo – estão se tornando realidade. Temos agora Lucas, Thawan e Otávio. Espero que Eutrópio acerte essa defesa. Basta de tanta perronhice.
O Bady deu uma de bad boy e deu o pitu no velho Eutrópio. Debandou para a Turquia. Por outro lado, Elicarlos foi oficialmente apresentado. Disseram que ele deu a louca com as barbies por causa de salários atrasados. Se essa política de não respeitar o salário dos jogadores e dos funcionários continuar no Santa Cruz, vai ter muita gente dando a louca por essas bandas.
Sem dinheiro no bolso não tem como exigir bola em campo. Lembro do velho Robgol e do torcedor desconsolado chorando aos seus pés. Problema crônico do Santinha que nos afundou na Série A do ano passado. Basta ver o destaque que estão dando na mídia para Keno, Grafite e JP. Quem diria, hein?
O Payssandu também realizou um treino aberto para a torcida neste mês. Será um jogo interessante: duas equipes disputando uma taça, mas com um elenco tão novo quanto bumbum de bebê. A busca pelo entrosamento e identidade será a tônica nesta pré-temporada.
Depois do jogo é descer direto pro Carnaval para tomar todas. E por falar nessa festa tão especial, a troça carnavalesca mista, ofídica, etílica e erótica Minha Cobra está se preparando pra ficar dura, digo, para sair na rua.
Gerrá logo vai aparecer por aqui para publicar detalhes sobre a troça. Além de divulgar a camisa mais do que esperada. Vai ser cana, meus amigos.
Que ansiedade da porra: jogo no sábado e Carnaval por todos os lados. Recife e Olinda serão invadidas, novamente, pelas cores que traduzem seu espírito popular: vermelho, preto e branco.
Minha Cobra está doida pra subir.

Temos um time

O futebol é realmente uma caixinha de surpresas. Até a semana passada eu não estava nem aí para contratações, pré-temporada, local de treinamento, essas coisas. Nem imaginava ir para um jogo treino em Rio Doce.  Fui e encontrei com cerca de dois mil tricolores corais santacruzenses das bandas do Arruda na pilha para ver os novos contratados.

Maquei com Esequias no posto de gasolina perto do Tacaruna. “Gerrá, tá passando é gente, visse! Bicho, teve até um casal que me ofereceu carona”.

Eu sorri.

Chegamos já bem perto do começo do jogo. Rio Doce estava em festa. Esequias disse: “rapaz, o Santa Cruz devia era trazer alguns jogos oficiais para cá”.

Entregamos nosso quilo de alimento. A moça que recebeu era uma simpatia. Loira, cabelo escorrido, educada, de sorriso lindo.  Logo atrás dela, Samarone fazia umas perguntas a Chiquinho.

Entramos no estádio. A primeira figura que vejo é Alex Micrurus. Micrurus é da velha guarda desse Blog. Passava o dia comentando.

Ficamos por ali. Eu, Esequias e Micrurus. Depois chegou Samarone. Em seguida chegou Chacrota e sua esposa.

Estava formada a mesa redonda.

Nosso esquadrão jogava com Julio César no gol, Vitor, Bruno Silva, Jaime,  o garoto Eduardo, Wellington César, David, Thomás, Primão, Barbion e outro que ninguém sabia o nome.

Esse que ninguém sabia o nome era o atacante. Ainda meio fora de ritmo, o Sem Nome até que jogou bem. Sofreu um penalti. Thomás puxou a responsabilidade e bateu com convicção. Goleiro prum lado, bola no meio do gol.

Apostaria que esse Thomás vai se tornar nosso ídolo. Inclusive um senhor que estava perto da gente disse: “já temos um novo João Paulo”.

Primão é um Renatinho bem mais incorpado e bem mais objetivo. Barion teve uma atuação discreta, mas deu para notar que tem bola.

Na cabeça de área, a dupla Wellington César e David estava bem encaixada. David deu uma farrapada, WC cobriu bem.

Pelo visto, Julio César já caiu nas graças da torcida. Coitado de Thiago Cardoso. Se for pelo treino de hoje, nosso ex-goleiro será esquecido rapidinho.  JC fez uma defesa quase monumental e a torcida foi ao delírio. Até o “ão, ão, ão, meu goleiro é paredão” a Inferno puxou.

A diferença entre Julio César e TC é básica: JC sabe sair do gol, sabe sair jogando e sabe pegar penati.

A zaga esteve tranquila. O Jaime é meio tronxo mas deu uma cabeçada fulminante e a bola caprichosamente bateu no travessão. O Bruno Sérgio também esteve bem. Tranquilo e calmo.

Gostei de ver o garoto Eduardo na lateral esquerda. Se tiverem paciência e souberem fazer, daqui a algum tempo, este rapaz pode ser titular da nossa lateral. Precisa pegar mais massa muscular e mais cancha.

Vitor jogou a mesma coisa de sempre. Um rapaz junto da gente falou: não sei como é que Nininho é banco desse Vítor.

Na frente de Vitor, eu não sei. Mas na frente daquele Mário Sérgio, com certeza.

O bom do futebol é isso. Amor, paixão e opiniões diversas.

No segundo tempo, finalmente o argentino fez sua estreia. Começou na lateral esquerda, depois inverteu a posição com Nininho.

Duas gratas surpresas. O argentino joga bem. E Nininho jogou um bolão. E o melhor, os dois jogaram tanto na direita , quanto na esquerda.

Mas surpresa maior foi ver que já temos um time para estrear na temporada.

E ao final do jogo a Inferno cantou: oh, o tricolor voltou, o tricolor voltou….

Foi do caralho!

ps: a foto aí, foi feita por Esequias Pierre.

 

Um quebra-cabeça da moléstia.

Meus amigos tricolores, mal começou o ano e a temporada futebolística bate à nossa porta. O desejo de voltar ao Arrudão e celebrar o nosso Santinha está agitando o coração de todos.
Como estou de férias em janeiro, é preciso muito engov e epocler para aguentar a pressão. E muito coração para o que estar por vir nos gramados.
Os meninos do sub-20 podem ser uma esperança para montarmos uma base caseira e eficiente. Basta de contratações absurdas que não trazem nenhum acréscimo ao elenco. O exemplo foi a integração de Léo Cotia ao elenco profissional. Daí essa eterna discussão sobre a construção de um CT. É algo tão fundamental como um bom tira gosto na mesa de bar para acompanhar o chopp.
Particularmente, ainda não consegui visualizar qual será a cara do Santa Cruz no Pernambucano. Não é fácil construir uma identidade do nada, do quase zero. Creio que os primeiros jogos servirão mais para arrumar a casa e construir, aos poucos, nossa identidade futebolística.
Eutrópio já começou com os treinos técnicos. É muita cara nova: Júlio César, Vítor, Thomás, Éverton Santos, Barbio, David, Jaime, Primão e por aí vai. Mesmo que conheçamos esses jogadores de outros clubes, apenas quando o time se acertar em campo sobre o comando do nosso treinador é que teremos uma ideia do que está por vir. Futebol é um esporte coletivo.
A época dos barbas se foi. Agora, só no carnaval lá no Poço da Panela.
O quebra-cabeça se complica quando o assunto é transparência, gastos e dívidas do clube. Acredito que só pode ser cobrado do torcedor uma participação efetiva quando estes itens forem esclarecidos. Não me parece uma boa idéia ficar dando dinheiro para um grupo que, sinceramente, não sei onde vão colocar essa grana. Enriquecer marmanjo na moleza não é algo que me interessa.
Outro ponto neste início de temporada é o campeonato pernambucano que é pra lá de estranho. Joga-se com alguns times para, depois, entrarem os “grandes”. Haja paciência para retornar aos estádios.
De uma coisa eu não abro mão: ser um otimista realista. Torcer por um time de futebol que desde sempre nada em dívidas não é para qualquer um. Contudo, ser passivo e não criticar o que tem de ser criticado é alienação. Paixão e razão são dois ingredientes essenciais no futebol.
Por fim, não vejo a hora de voltar ao Arruda, comer aquele velho cachorro-quente, tomar aquele velha cerveja e gritar feito um louco na hora do gol.
Santa Cruz de corpo e alma.

Feliz 2017 para nós

2016 já era. Foi embora sem deixar muitas saudades. Bem que podia ter acabado no primeiro semestre.

Ganhamos o estadual e a inédita Copa do Nordeste, mas terminamos na pindaíba de sempre. Dívidas, cesta básica, essas coisas que nunca saem do Santa Cruz.

Chegou 2017. Quem venha cheio de felicidades nas cores preta-branca-vermelha.

Desejamos:

– mais uma taça do campeonato Pernambucano;

– o bicampeonato do Nordeste;

– o acesso a Série A;

– o título da Copa do Brasil;

– ganhar a Sulamericana;

– acertos na maioria das contratações;

– que peladeiros do nível de Allan Vieira, Márcio Araújo, Pisano e outras desgraças, não venham para o Santa Cruz;

– aumento no quadro de sócios;

– o Arruda limpo e cheiroso;

– o salário dos funcionários em dia;

– o salário dos jogadores em dia;

– a torcida lotando o Arruda e sendo bem tratada na entrada do estádio;

– o gramado sem buracos;

– uma porra de um centro de treinamento;

– transparência nas contas;

– prestação de contas da Comissão Patrimonial;

– não vermos cambistas vendendo ingressos de sócios;

– um placar no estádio;

– etc.

Sim, e também,  muita saúde e dinheiro no bolso.