O eterno despreparo da polícia

Eu tinha uns seis anos, quando meu pai me levou pela primeira vez ao Arruda. Depois daquele dia, era um dos programas de lazer que mais fazíamos juntos. Normalmente, ficávamos nas sociais e, vez por outra, minha mãe nos acompanhava.

Hoje, o coroa prefere ouvir pelo rádio ou assistir pela televisão e eu continuo indo ao estádio.

Daquele tempo para cá, muita coisa ficou diferente. O Arruda aumentou de tamanho, acabaram com o torneio inicio, não vendem mais rolete de cana e a cerveja está proibida.

O que não mudou foi a polícia.

Certa vez, meu pai e os amigos dele resolveram ir para as cadeiras. Era jogo de grande público. Mais de 45.000 pagantes. Olhando da corcunda do meu velho, aquele mar de gente enchia meus olhos de beleza. Fomos para as cadeiras. Com o ingresso na mão, nos deparamos com um tumulto enorme na entrada. Não havia torcida organizada, mesmo assim a polícia meteu o cacete pra cima. Um amigo do meu pai resolveu questionar e levou uns gritos. Foi chamado de “Seu Merda” e outros adjetivos.

Teve outra ocasião, eu já adulto, em que fomos ver Santa Cruz x Ypiranga. Meus primos haviam telefonado avisando que estavam vindo da Capital da Sulanca, mas como o jogo era a noite, iriam direto pro Arruda. Fui com meu pai e ficamos na arquibancada. Era um jogo de pouca torcida, daqueles que você assiste sentado no cimento.

No intervalo, saímos caminhando tranquilamente pela arquibancada e fomos em direção ao local onde estava o grupo de torcedores do time de Santa Cruz do Capibaribe. Fomos impedidos pela polícia de atravessar para o outro lado. Tentei argumentar que apenas iria levar meu pai para cumprimentar alguns parentes. Meus primos e alguns conhecidos acenavam de lá. Não houve acordo. Meu pai perguntou a um dos fardados: “você acha mesmo que eu nessa idade vou brigar com alguém?”

“Fique calado. Eu já disse que não pode. Vai, sai daqui, sai!”, o policial retrucou e foi pegando no cassetete em tom de ameaça.

Já passei sufoco na ilha, nos aflitos e em Caruaru.

No Agreste, foi num jogo contra o Central. Alugamos uma Van e saímos daqui por volta das 18h. Tínhamos duas horas e meia para chegar lá, mas o senhor que foi dirigindo não passava de oitenta quilômetros nem a pau. Chegamos em cima da hora. Perguntamos a um policial qual era a entrada da torcida do Santa, ele educadamente apontou indicando o portão de acesso.

Corremos e entramos no Lacerdão.

Para nossa surpresa havíamos emburacado no meio da torcida adversária. Até aguardente jogaram na gente. Por pouco o pau não cantou. A polícia chegou no empurrando. Por mais que tentássemos explicar o ocorrido, era em vão. Ele pareciam que tinham sido treinados para não escutar. Depois de muita discussão, bate-boca e ameaça de prisão, nos levaram para o lado dos tricolores.

Na ilha e nos aflitos, por duas únicas vezes inventei de ir para as cadeiras e passei por situações complicadas.

No campo do Sport, na entrada das cadeiras, uma multidão tentava entrar. Já estava quase na hora do jogo começar, mas haviam fechado os portões.

Começou a confusão.

Todos mostravam seus ingressos, mas a polícia já chegou botando os cavalos por cima de todos. Vi um senhor levar uma queda e seu filho, um pirralho de uns dez anos, cair desesperadamente no choro. Depois de muito empurra-empurra, gente pisoteada, conseguimos entrar. Lá dentro estava explicado o tumulto. Haviam vendido mais ingressos do que deviam. Meu amigo, Alexandre, assistiu ao jogo sentado nos degraus.

Já nos aflitos, na primeira partida da decisão de 2002, fomos para as cadeiras e antes do término da partida, resolvemos ir embora. Chovia bastante naquele dia.

Era eu, minha esposa e Alexandre.

Sob o argumento de que quem devia sair primeiro era a torcida do Santa Cruz, a polícia nos impediu de deixar o estádio..

“Senhor, a gente torce pelo Santa Cruz”, eu disse e mostrei minha carteira de sócio. “Mas aqui é o local da torcida do Náutico”, ainda calmo, respondeu o policial.

“A gente tá vindo das cadeiras. Lá também é da torcida do Santa Cruz”, argumentou Alessandra. Ela ainda tentou contemporizar, mostrando que fazia parte do TJD.

“Não importa, senhora! Por aqui vocês só saem depois. É a ordem”, o policial respondeu e já foi botando o cassetete na altura dos nossos peitos. Éramos apensas três. Eles eram uns dez.

Nossa sorte foi um amigo jornalista que ia passando e nos levou junto com sua equipe de trabalho.

Eu poderia aqui traçar várias e várias linhas com situações parecidas como estas. Conheço infinitos casos de amigos que também já foram vítimas desse eterno despreparo da polícia.

Levante a mão, quem não já viveu esse tipo de experiência.

27 respostas para “O eterno despreparo da polícia”

  1. Poderia falar de várias vezes que passei sufoco em Pernambuco. Aflitos, Arruda, Ilha, Timbaúba, Caruaru etc. Sou Santa Cruz e moro fora de Recife desde 2001. Atualmente em São Paulo.

    Aqui já desisti de querer tomar uma com amigos antes dos jogos, de confraternizar com torcida etc. Não há espaço. Esquizofrenia pura. Ninguém pode ver outro com camisa adversária nos arredores que parte pra briga. E se for de metrô idem. Quando muito vou pra jogo de uma torcida só… Agora com essa putaria de arena e preços de ingressos absurdos, desisti. Incrível. Meu principal destino é a Rua Javari. Juventus. Onde consigo levar meu filho. Aliás, recomendo esse programa. Na Mooca.

    Mas queria falar de um fato que presenciei domingo. Domingo estava no Rio e fui assistir Flamengo 3 x 0 Fluminense. No Maracanã. Quase 50.000 pessoas. Fui de metrô. Saindo de Copacabana. Torcidas juntas. Na brincadeira e zoação. Crianças. Mulheres. Casais. Nenhuma confusão. Fui trocar o ingresso que comprei pela internet. Cheguei lá 15h30. O jogo era 18h30. Troquei e fiquei tomando uma cervejinha na frente do Maracanã. Entrei 17h. Torcidas passando pra lá e pra cá. Zero de confusão. Comprei o ingresso pro setor misto do maracanã. Embaixo. Aliás, dos dois lados centrais eram mistos. De uma bandeirinha a outra. As torcidas só ficaram divididas atrás do gol. Lado esquerdo Fla e direito, Flu. Torcida do Flamengo muito maior. Mas a torcida do Fluminense cantando e por vezes, calando a massa. Onde estava. Tudo junto e misturado. Zombando um do outro. Pra não dizer que não teve confusão um torcedor do Flu quis dar uma de macho no fim e a polícia logo afastou o cara. Foi sensacional. Na volta, mesma coisa: metrô, torcida do Flamengo feliz e a do Flu arretada. Zero confusão. Metrô. Polícia só de olho. Mesmo depois não soube de nenhuma confusão. Detalhe: tinha preliminar com Fla x Flu sub-17. Coisa que há tempos não fazem em Recife e São Paulo pelo menos, para poupar o gramado. Poupar? Tenha dó. A torcida chega cedo e tem o que fazer. Como em Recife não vende cerveja lá dentro.

    A impressão que dá é que não sabemos mais curtir o futebol. Querem somatizar tudo e levar pro futebol. E a polícia querer resolver tudo na porrada. E as autoridades não sabem o que fazer. Com tanta confusão e ninguém é punido e/ou preso.

    Há salvação. É só querer.

    Enquanto isso fico prometendo ao meu filho de 8 anos, ir no Arruda e tentando fazer do Santa Cruz o seu primeiro time.

  2. É notório e de longo tempo o despreparo da nossa polícia em eventos de grande multidão.

    Agora eu acredito que deveríamos também colocar o foco da discussão nas diretorias dos clubes.
    Pois creio eu que quem determina(exceto no caso das Arenas administradas por terceiros) o número de catracas e portões que serão abertos pra determinado jogo seja responsabilidade da diretoria dos clubes, sem contar os casos de venderem(bem) mais ingressos que a capacidade do estádio, como exemplo aquele ano de Mancuso contra a coisa que tinha “quase tanta gente” fora do arruda ainda pra entrar do que já dentro do estádio, e com ingressos na mão!

    Por isso mais importante que notas de repúdio(que tem seu valor) são as ações implementadas pelas diretorias pra pelo menos amenizar essa situação caótica da polícia diante de multidões.

    Agora, não posso deixar de registrar, que pelo menos no Arruda a minha impressão de um ou dois anos pra cá essa questão dos jogos com multidões que eu fui a diretoria vem APARENTEMENTE conseguindo reduzir problemas maiores que eu já vi e vivi bastante em outras épocas.

  3. Tanto a desorganização na entrada, quanto a garrafa plástica que jogaram em Ricardinho dão perda de mando de campo, porém a diretoria do SANTA está caladinha.

  4. Concordo com Bruno, dando minha própria opinião: 1. A Sociedade Brasileira e as suas Instituições são depreparadas, a polícia é mais um reflexo do despreparo delas…2. A polícia não está preparada e nem é a sua função organizar eventos 3. Cabe a federação e os clubes organizarem seus eventos para os torcedores e não a polícia…4. A policia é uma força ostensiva, não pode estar sendo chamada a responsabilidade de cobrir ou corrigir na hora falhas dos organizadores dos eventos

    SOLUÇÃO: A SDS deveria solicitar previamente da FPF, com antencedência de 48 horas, que o clube mandante envie o organograma da organização do evento, principalmente estimativa de público e como se dará o acesso e a saída do torcedor… Se a policia entender insuficiente para a segurança do evento, notificará a Federação e dirá que não se fará presente se o problema (mais portões mais catracas) não for solucionado até 04 horas antes do evento, afinal, não é função da polícia organizar acesso de público em eventos privados, mas a de fiscalizar condutas individuais de torcedores que estão nelas …

    Pra deixar mais claro ainda, não é opinião, é constatação: A doutrina da polícia ostensiva ao lidar com multidão é evitar no início que tumultos se generalizem e possam vir a provocar danos para maioria (como mortes por asfixia e pisoteamentos por grande concentração de gente num espaço pequeno), nem que para tanto tenha que ferir uma dúzia para salvar milhares…

    ENTÃO, É CLARO QUE A FORÇA POLICIAL NÃO PODE SER CHAMADA PARA SUBSTITUIR FALHAS NA ORGANIZAÇÃO DO EVENTO, POIS ELA NÃO VEM PRA CORRIGIR ESSAS FALHAS, ELA JÁ VEM “TORANDO” PRA EVITAR DANO MAIOR…É PRA ISSO QUE ELES ESTÃO PREPARADOS…E ESSA DOUTRINA É MUNDIAL…

    Quanto a abusos e excessos do policial na aplicação dessa doutrina, é outra discussão…

    1. É claro que a polícia não organiza evento, mas ela precisa ter o minimo de equilibrio e capacidade para saber lidar com os problemas que aparecem e põem em risco o cidadão de bem que vai para o evento.
      Seja carnaval, São João, festa de padroeira, movimento vem pra rua, shows, futebol, etc, a polícia precisa saber distinguir quem é maloqueiro e quem não é. Se são preparados para tratar todo mundo como marginal, esta preparação está equivocada.

  5. Gerrá, já vivi muitas situações também e já vi muitas confusões no entorno do Arruda MASSSS….. O caso da ilha do chié é que não tem exceção… Toda vez é a própria polícia que fica abrindo o caminho pra porrada começar. Tem algum esquema ali para as coisas funcionarem assim. Toda vez tem porrada gratuita partindo deles.
    Quem não lembra do caso em que atravessaram o estádio inteiro pra passar com um integrante da jovem pelo meio da inferno? Depois foi só voltar e descer o sarrafo! E o caso do spray de pimenta em cima de crianças, mulheres, idosos, o escambau?
    Toda vez a palhaçada é a mesma e não tem quem me convença de que não é uma atitude orquestrada.

  6. Proponho cartazes nos próximos jogos com dizeres: “Melhores condições de trabalho para os policiais”, “Treinamento apropriado para lidar com multidões”, “Policial, seu salário é pago com nossos tributos”, “Polícia é para proteger e não para bater” “Não à barbárie policial” “Civilidade entre os Clubes” “Torcedor adversário não é inimigo” …

      1. Uniformizada com iniciais PMP é a mais truculenta. PMP significa Pernambuco Manda Porrada!

        Milton, melhores condições de trabalho para os truculentos?! Porra nenhuma! Demissões Já, inclusive do comandante dos truculentos.

  7. Para que servem as federações? Principalmente as de futebol?
    Os estádios caindo aos pedaços.
    Arbitragens péssimas.
    O público tratado como gado, na base da chibata.
    Até agora não ouvi (nem li) ninguém criticando a federação.
    Ou será que pode acontecer o que aconteceu no carioca, que quem reclama
    é punido pela federação?
    A FPF só serve para fazer a tabela e mais nada?

    1. Concordo com vc Amaro, até parece discurso pronto:

      “Se a polícia é despreparada, todos são isentos de responsabilidade”…

      “A culpa é da polícia? então morreu o assunto”…

      “No próximo jogo continuaremos dificultando o acesso do público ao estádio, pois, a polícia que se prepare melhor pra evitar tumultos e organizar a fila que a gente criou pra poupar dinheiro e lucrar mais”…

  8. MUITO ESTRANHO, ESTRANHO MESMO, ESSE JULGAMENTO DO GAROTO RANIEL, EXATAMENTE PRA AMANHÃ.

    Lembrem-se q jogaremos nessa semi nosso futuro imediato pras Copas do NE e BR do ano vindouro. Lembrem-se também q essa denúncia partiu do nosso TJD (historicamente lotado de maioria burro-preta) q ñ teve o mínimo de sensibilidade pra com um garoto – então com apenas 17 anos – nascido e criado num ambiente paupérrimo, hostil e convidativo a coisas q normalmente ñ ocorreria, noutro cenário. Por que ñ a permutação dessa pena de um ano por medidas sócio-educativas bem mais eficazes q cercear, no nascedouro, a perspectiva de um jogador (negro) diferenciado deslanchar neste Brasil velho de guerra? De tanta gente HONESTA!

    Confio muito no Eduardo Lopes q já rebateu o impeachment do Diminutivo (ou seja, conseguiu justificar o injustificável). Porém, há “interesses outros” ñ explícitos nessa jogada. Com toda certeza. Tudo q envolve direta ou indiretamente aquela entidade (outrora da Rua da Alfândega) me deixa de “orelha em pé” a exemplo de se exigir o fair play financeiro pra Clubes q recebem o tratamento, pra lá de desigual, desta mesma entidade e de suas irmãs siamesas (a Grobo e o dito extinto (!?) C13).

    Oremos: “Ave Mª, Cheia de Graças,…”

    Q OS DEUSES DO OLIMPO SE APIEDEM DESTE CLUBE DE SANTO NOME.

    SAUDASANTA

    P S – Gerrá, li seu texto mas, sinceramente, este assunto me cansou há muito tempo. Sou duma época q o povão dizia q o cara qdo ñ prestava ou era “filho de jacaré com cobra d’água” ou de “rapariga com macaco de puliça”. Macaco era aqueles cidadãos educados em Düsseldorf q compunham a força policial q caçavam os cangaceiros por este nordeste eternamente desassistido e descriminado.

  9. Frequento os estádios de Pernambuco a uns bons anos e não lembro de algo que tenha sido diferente do que vem sendo corriqueiramente. A violência e despreparo da policia é gratuito, já vive situações muito parecidas e até piores. por questionar, reclamar e retrucar, fui preso mais de uma vez. falta inteligência e decência por parte de quem é responsável por conduzir tais situações.

  10. As cenas do domingo, que mostraram policiais acuando e amedrontando pessoas na fila, que, registre-se, não estavam praticando qualquer ato contrário a ordem, apenas estavam tentando exercer o direito de entrar no estádio, e já humilhados pela falta de organização do clube mandante, são estarrecedoras.
    O abuso de autoridade que se viu deve ser investigado pela Corregedoria e os responsáveis punidos, pois é inadmissível que trogloditas pagos com dinheiro público saiam aleatoriamente espancando pessoas e ainda pousem de agentes da lei.
    Um policial daquele tipo é muito pior do que um bandido armado, porque pode matar alegando exercício do dever legal e se livrar da pena.

  11. Raniel não é um algoz. Raniel é vítima do meio onde vive, ou vivia, onde as drogas são vendidas e consumidas sem que haja ações efetivas e eficazes dos poderes públicos para coibir o tráfico, e por conseguinte, o consumo.

    Ressalte-se que Raniel era de menor quando foi pego no exame antidoping.

    Punir Raniel será um ato de hipocrisia e de leviandade. Raniel não merece ser punido. Raniel merece o direito de ser um cidadão que jã mostrou que mudou de atitude. Acompanhamento psicológico e social são respinsabilidades que devem ser assumidas pelo Santa Cruz.

  12. A PM já deu mais do q mostras de odeiam o torcedor do Santa Cruz e a TO do Santa Cruz. Todo ano eles descem o sarrafo nos marginais da To e aproveitam p/ bater na cara do torcedor tbm.
    Lembram daquele episódio q eles obrigaram os torcedores a cantar o hino da Coisa?
    Eu sinceramente sou a favor de descer o kcete em marginal, mas no meio da multidão tem q ter cautela. E se é pra descer a lenha em marginal, pq a PM só bate nos “torcedores” do Santa Cruz?
    Há de se pensar nisso. Será q realmente está havendo uma segregação social? Há tbm o fato de muitos PMs serem torcedores da Coisa e se aproveitam da situação p/ descer o sarrafo nos tricolores.
    E pq as Leis são brandas p/ marginais travestidos de torcedor? Muitas vezes a PM executa sua função perfeitamente ao prender o bandido travestido e a justiça

  13. Boa noite Nação Coral.

    Não vou contar casos que vi, pq senão me alongo.

    A PM não sabe lidar com as pessoas e com situações distintas. Generaliza e bate em quem tiver na frente em situações de tumulto, e em situações absolutamente tranquilas, como no episódio contra o Ypiranga, são grosseiros sem qualquer necessidade.

    Mas a culpa não é só da PM, um episódio no texto de Gerrá já confirma, no mangue = venderam mais ingressos e fecharam portão.

    Citei em 2013 o ABSURDO da diretoria do Santa Cruz no jogo com o Betim abrir somente o lado do canal. Eles sabendo PREVIAMENTE que os 60mil ingressos + 13mil “por fora” haviam sido vendidos.

    Abrem um lado do estádio num jogo pra 80mil Santacruzenses????? Só por que o jogo era de torcida única?

    O que vimos domingo é o resultado da seguinte equação:

    DESORGANIZAÇÃO (E SACANAGEM) DO MANDANTE + DESPREPARO DA PM

    E a pergunta que não quer calar (falei antes aqui):

    PRA QUÊ AS PORRAS DOS CAVALOS CACETE???? Um animal daquele porte no meio de uma confusão???? É irracional, se um bicho daquele dá um coice? Pode MATAR alguém.

    SaudaSanta.

  14. nessas horas de semi finais da copa ne é que eu queria ter a oportunidade de perguntar ao sr tininho

    porque ele desprezou o jogo contra salgueiro colocando ataide de tecnico por que na entrevista na casa de alirio o pesoal nao fez essas perguntas

    que irresponsabilidade dessa diretoria que continua la mesmo com esse prejuizo enorme e ainda por cima trazendo de volta jogadores que nao deram certo

    alirio cobre competencia e resultados dessa diretoria se nao der cresultado coloque pra fora

  15. Rapaz queria eu que o santa tivesse um ataque daqueles do Bahia… Iríamos ganhar esse pernambuquinho tranquilamente…Magrão salvou a coisa de novo. Agora uma coisa é certa que o time titular do Sport joga muito mais do que aquele que enfrentamos domingo.

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