Não se posta nada chapado.
Vitória, Porra!
de 3 x 0 na casa deles!
jogando um futebol lindo.
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Divirtam=se com os links.
sama
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vitoria coralBotafogo 0 X 3 Santa.
Bêbadyo não posta nada.
Se der, um link lindo.
E a manchete da ESPN:
“Santa atropela Botafogo”.
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[one_third]que belezaSção 23h45.
Botafogo 0 x 3 santa.
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http://espn.uol.com.br/noticia/557700_santa-cruz-atropela-o-botafogo-no-engenhao-e-fica-proximo-da-elite
É pau, é pedra, é o começo do caminho…
Amigos corais, comemos bola. Eu e Gerrá combinamos milhares de textos durante a semana, mas era conta para pagar, reunião de projeto, fila para o Timemania, tentativas as mais infelizes de comprar passagem com desconto para o Rio de Janeiro, que chegamos ao dia do jogo contra o Botafogo de Regatas com uma postagem irada sobre o desastre que foi o acesso ao Arrudão no jogo passado.
Deixemos as águas de março para lá, vem chegando o verão.
O poeta que nos perdoe, mas hoje é pau, é pedra, é o começo do caminho para o Santa. O Botafogo já está garantido na Série A (não fez mais que a obrigação, com seus R$ 40 milhões de cota de TV,por sinal). Eles já estão curtindo a vida numa boa.
Hoje, para o Santa, é peroba no pé, é madeira.
Nessas horas (e em muitas outras), eu gostaria de ter muito dinheiro na conta, para viajar com vários amigos para curtir o Rio de janeiro na sexta, ir à praia no sábado e, depois de tomar umas, seguir para o jogo do Santa.
Depois da vitória suada, curtir a Cidade Maravilhosa na noite do sábado, o restante do domingo e chegar ao Recife.
Bem, para isso terei que trabalhar muito, escrever algum best-seller etc.
Por hoje, é procurar algum boteco aqui perto de casa com uma TV boa e pedir uma gelada.
E torcer, torcer, gritar, pular e, se tudo der certo, seguir firme rumo á Série A.
Bora, Santa!
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ps. Para tirar qualquer dúvida sobre a “cessão” do nosso estádio para o jogo do Náutico, vejam a excelente nota oficial publicada no site do Santa:
http://www.santacruzpe.com.br/futebol-profissional/nota-oficial-sobre-cessao-do-arruda-para-o-jogo-nautico-x-bahia
Polícia para quem?
Não é indignação o que estou sentindo com o acesso da torcida no famoso Portão 9. É a mais pura raiva mesmo.
Depois alguém escreve sobre a importante vitória. Que encontre inspiração.
Eram 20h quando cheguei com meu ingresso para ver um jogo decisivo do meu time. Ou seja, estávamos a meia hora do início da partida.
Havia um caos completo. A rua estava numa escuridão quase completa. Cenário perfeito para confusão, roubos, brigas.
Falam rios das “Torcidas Organizadas”, mas ninguém lembra que temos uma “Polícia Desorganizada”, incapaz de organizar o acesso de pessoas com ingresso a um evento esportivo.
A cada minuto, a multidão se amontoava, porque ninguém saia do canto.
Ficamos parados, por vários minutos, até que saí e fui para perto da entrada, ver o que estava acontecendo.
Os PMs da Tropa de Choque estavam retirando todas as barras de ferro que botam, em um jogo ou outro, para organizar a fila, e jogando na calçada!
Tudo isso no breu.
Era inevitável que, quando abrissem para a massa entrar, haveria mais confusão.
Minha sorte foi ter dado uma de jornalista, para ver a merda toda.
No meio desse caos completo, uma quantidade imensa de carros, no meio do povo que estava do lado, esperando algo se resolver.
Quando a PM liberou a massa, foi correria, gente caindo, chorando.
“Painho, painho!”, gritou um jovem, ao ver seu pai quase sendo esmagado. O homem se levantou e saiu correndo.
Foi assim que a torcida do Santa entrou ontem, nas arquibancadas. Tropeçando, correndo, esbaforida, tentando se proteger. Uma manada. Cada um tentando escapar de uma queda. Isso implica estudo, planejamento, previsão de torcida, reconhecimento do local.
Eu vivo batendo nesta tecla. A PM só vai trabalhar de forma decente e ordenada quando criar um batalhão não de CHOQUE, mas de acesso e acompanhamento de eventos esportivos.
Consegui entrar, porque no meio disso tudo, um sujeito afastou a barra de ferro e algumas pessoas conseguiram passar.
Quando passamos pelas catracas, parecíamos uns refugiados que tinham pisado em um solo seguro.
Teve gente entrando com 15, 20 minutos depois do jogo, e repetindo:
“Tem meio mundo de gente do lado de fora”.
Na saída do estádio, vocês sabem o que mais atrapalhava o fluxo da massa coral: a escuridão e os vários ônibus da PM.
Ou seja – o único lugar do entorno do Arruda que não poderia estar escuro, era na saída do Portão 9.
O único lugar que vários ônibus não deveriam estar, era junto da saída do Portão 9.
Sei que nem o governador, nem o comandante da PM, nem ninguém vai fazer porra nenhuma.
Torço para que o presidente do Santa Cruz Futebol Clube, Alírio Moraes, lidere um movimento por uma “Polícia Organizada” em Pernambuco, antes que tragédias aconteçam.
Até isso, vou perguntar seguidas vezes: Polícia para quem?
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Para quem quiser apoiar meu projeto literário, é só clicar:
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(doações a partir de R$ 20,00)
A alma de um time em um gesto
Amigos corais, o futebol tem lances que são eternos. Lances e gestos.
Poderia passar a manhã lembrando alguns. Vou a um dos mais inesquecíveis.
Final da Copa de 1958, na Suécia. O Brasileiro jamais tocara na taça Jules Rimet. Final conta os donos da casa. Aos quatro minutos e pouco, gol da Suécia. Quem não gelou, lembrando da tragédia de 1958. Um jogador brasileiro que não identifico pega a pelota e Didi sai do meio de campo para buscá-la. Ele vai com ela segurando com a mão esquerda, altivo, dono de si. Vai caminhando mansamente, quase assobiando algum chorinho, como quem diz aos demais jogadores – “calma, que o jogo nem começou direito, vamos virar essa partida já já e dar olé nesses Zé Ruela”.
Resultado: apresentação de gala do Brasil. Vitória por 5 x 2 e o primeiro título mundial.
Não foi um lance, foi um gesto.
Mas não posso me estender. Já é final início da tarde e a cidade do Recife respira as três cores corais. Os telefonemas se multiplicam, o zap-zap está em tempo de entrar em colapso. Twitter, facebook estão feito a gora, gritos para chamar o vizinho para tomar umas, enfim. Tudo caminha para a Avenida Beberibe, logo mais à noite. São milhões de combinações de horários, lugares, botecos, barracas, caronas, desculpas no trabalho para sair mais cedo, além dos efeitos colaterais, como a absoluta falta de concentração para abotoar até a camisa, nervosismo para botar açucar no café ou para discutir qualquer coisa lógica. Se sua mão já está tremendo, não se preocupe, você é absolutamente normal, torce mesmo pelo Santa.
E no meio deste frenesi, um lance não me sai da memória.
O jogador do Bahia se prepara para bater a falta – perigosíssima, por sinal.
Nosso zagueiro, Alemão, está na barreira. Ele sabe que o lance pode ser fatal para o Santa, precisa fazer algo.
Então ele resolve provocar.
Começa a bater com a mão no peito esquerdo, olhando fixamente para o jogador do Bahia. Pela TV, dá para ver ele gritar:
“Chuta aqui, é! Aqui!”
Ele fica repetindo com força, e batendo no escudo coral. Parece tomado. Não tira o olho dos olhos do adversário. Está em transe. Ao seu lado, está nosso artilheiro Grafite, um mero coadjuvante.
Alemão segue aos berros. Foram alguns segundos, mas me pareceram intermináveis minutos.
“Aqui! Chuta aqui!”
Ninguém, em sã consciência, quer levar uma bicuda no peito. Quem joga pelada, sabe que isso dói pacas.
Mas Alemão, ali, preferia sentir a dor no corpo, do que sentir a dor da massa coral, em caso de um gol baiano.
Na hora me ocorreu estar presenciando um desses gestos inesquecíveis do futebol. Ali, Alemão sabia que estava sendo um dos milhões de torcedores do Santa Cruz, defendendo a barra do paredão Thiago Cardoso.
O jogador do Bahia, certamente querendo dar um troco, não chutou no ângulo, como costuma fazer. Pegou ar e acertou uma bicuda no nosso Grafite, que ficou vendo estrelinhas. A bola não chegou à barra e o jogo seguiu.
Para mim, o lance da falta, acompanhado do gesto do nosso zagueiro, definiu uma mudança definitiva nesta reta final de Série B.
São 11 homens correndo, chutando, brigando, batendo no peito, por causa de uma nação de apaixonados. Não por acaso, ele ficou batendo do lado do coração e do escudo coral.
Quem pensa que o jogo contra o Oeste vai ser fácil, pode tirar a sua Shinerayzinha da chuva. Vai ser osso duro, e teremos que lutar muito.
Mas até o mais depauperado torcedor coral repete isso, a cada rodada:
“As coisas nunca foram fáceis para o Santa”.
Mas o espírito do time, para mim, está representado no gesto de Alemão, batendo no peito e pedindo para levar um bombaço.
Ali estava alma do Santa Cruz, nesta jornada épica, para voltar à Série A.
Vamos todos ao Arruda, arrancar mais esta vitória.
Uma linda vitória
Ainda estou em êxtase. De alma lavada e com o coração transbordando de felicidade. Estou assim…, de bem com a vida, distribuindo abraços e espalhando sorrisos.
Senhores, que vitória. Que raça. Uma vitória que só merece aplausos.
Hoje, para o nosso Santa Cruz, eu jogo confetes, abro uma cerveja, faço um brinde e estampo no peito o orgulho que tenho de torcer pelo time do povo. Aquele que quando joga a poeira se levanta.
O triunfo desta tarde ensoralada, eu tomo a liberdade de dedicar a garota anônima que passou por mim no supermercado, reparou a minha camisa e perguntou quanto foi o jogo. Seu olhos brilharam de alegria.
Dedico a Delmes Herval, meu sogro, que esta semana sofreu um AVC, está internado, mas hoje fez questão vestir nosso manto sagrado e mandou sintonizar a televisão do quarto do hospital para ver o Santa ganhar.
Dedico a Zé, a João, a Maria e Severina.
A toda zona norte. A sul, a leste e a zona oeste.
A minha linda Mariá que não tirou os olhos da televisão e viu toda a partida junto de mim. Pulava, gritava, comentava. E da maneira mais pura, aliviou o meu nervosismo com sua confiança no time.
Só sei que quando a gente ganha, meu mundo fica em paz.
Suas avenidas, becos e ladeiras se iluminam. Janelas e portas ficam abertas. Os poetas declamam na praça. As pessoas se abraçam e conversam na calçada. Os meninos jogam bola no meio da rua.
Quando o Santa Cruz ganha desse jeito, eu lembro de Pablo do Bar Raízes que, depois do jogo, cheio dos paus, ligou para mim pra saber se Samarone tinha morrido.
Lembro de Raul Holanda, Danilo, Birigui, Fred Arruda e todos os tricolores corais santacruzenses das bandas do Arruda que estão exilados pelos quatro cantos do mundo.
Lembro da alegria da Portão 10, do bandeirão da Inferno.
Lembro da piscina quarada de gente nas nossas conquistas.
Lembro de Bráulio de Castro, Maestro Forró, Spok, Jr Black, Bruno Pedrosa, Gildo Brasáfrica, Cannibal e tudo que é artista do Santa Cruz.
Quando o nosso querido Santinha ganha desse jeito, eu tento apagar alguns dias do calendário. Fico contando os minutos e tento acelerar o relógio para apressar o tempo, na vontade que o próximo jogo chegue logo e eu corra para o Arruda, para ter o prazer de ver o meu Santa jogar e voltar a recordar de tudo que é bom nessa vida!
P.S.: Soube agora que o time chega por voltas das 10h e já tem um monte de gente se organizando para ir até o aeroporto.
Daqui pra Sábado, vou curtir minha irracionalidade
Pra onde a gente olha tem torcedor fazendo conta, arriscando palpite e tentando adivinhar quem vai subir para primeira divisão. Entre otimismo, lamentações, esperança e nervosismo, cada um dá seu pitaco.
Só sei que toda vez que procuro lógica nos resultados dessa seribê, fico mais perdido do que cego em tiroteio, cheio de dúvidas e na certeza que futebol nunca será uma ciência exata.
Vejam como são as coisas.
A barbie vence a gente no Arruda, depois leva uma enfiada de quatro a um do Botafogo na Arena e, quando todo mundo achava que elas estavam mortas, vão lá em Salvador e vencem o Vitória. Vitória que recebe mais de 20 milhões de cota e que até pouco tempo era dado como certo na seriá de 2016.
E mais, mesmo tomando uma sonora goleada do Luverdense lá em Lucas do Rio Verde, a barbie ainda tem chances de subir.
Sim, esse mesmo Luverdense não conseguiu nos vencer lá na casa deles, mas estreou no campeonato ganhando para o América de Minas que agora está na segunda colocação e é treinado pelo velho conhecido Givanildo Oliveira. Ontem eles ganharam fácil do Paysandu que passou algumas rodadas no G-4 e agora parece que saiu de vez.
O Paysandu é uma doidice. Vence o Botafogo no Maracanã, mas é incapaz de vencer o Mogi Miri e o Macaé em Belém do Pará. Vem aqui no Arruda, nos vence com gol de Betinho, mas perde de Bragantino, Boa Esporte e Atlético Goianiense. Nenhum desses três conseguiu ganhar da gente na casa deles.
Vamos a outro concorrente nosso. O Bahia Futebol de Bastidores. Clube que também recebe seus vinte e tantos milhões de cota da televisão.
Eles vieram jogar contra nosso Santa Cruz e chegaram aqui em Recife por cima. Saíram com 3 a 1 na sacola. Perderam fora para o Bragantino, apenas empataram com o América em casa e ganharam para o Criciúma no apagar das luzes. Esse Bahia levou duas lapadas do seu rival em Salvador, o Vitória. 4 a 1 no primeiro jogo e 3 a 1 no segundo.
Quem está comendo pelas beiradas é o Sampaio Correa. Está em colado no G-4.
Nesse campeonato eles não conseguiram vencer nosso time, mas em compensação foram lá em Natal e derrotaram o ABC, com o qual a gente apenas empatou. No Maranhão o Sampaio perdeu para o América de Minas que perdeu para o Santa no Arruda.
Por fim, o Botafogo. O time mais rico do campeonato. Falam que recebeu da TV mais de quarenta milhões.
Não sei o que pensam os botafoguenses, mas pelo que vi dos resultado do time carioca, a turma por lá deve ser uma lamentação só. Como mandante eles perderam pontos diante de equipes como: Oeste, Luverdense, Boa Esporte, Criciúma e já agora na reta final, perdeu para o quase rebaixado Ceará. Já era para estar com o acesso garantido.
Pois é, meus amigos…! A essa altura do campeonato, doido é quem fica procurando lógica para dar seu palpite.
Eu vou apenas torcer, rezar e beber. Sejamos irracionais.
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Pra continuar ajudando a Samarone no projeto de reedição do livro Zé é só clicar aí www.catarse.me/ze_apml
Hoje não escrevo sobre futebol
Amigos corais, há dez anos ocupo este precioso espaço voltado para tudo o que envolve nosso amado clube, o Santa Cruz Futebol Clube. Primeiro com o amigo-irmão, Inácio França, depois com vários colaboradores, e finalmente com o nosso prata da casa, o grande Gerrá Lima, amigo de todas as horas.
Bem, como temos jogo apenas no sábado, achei que poderia falar sobre outro assunto, que não a nossa luta para voltar à Série A, a expectativa etc.
Meu texto de hoje é para pedir o apoio dos leitores deste Blog para um projeto que lancei dia 28 de outubro, no site www.catarse.me, para conseguir financiar uma nova edição do meu primeiro livro, publicado em 1998, intitulado “Zé – reportagem biográfica”, e que há alguns anos está esgotado.
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Resumindo cinco anos de pesquisa (1993 a 1998):
Zé era o apelido do José Carlos Novais da Mata Machado, mineiro que teve uma grande atuação durante a Ditadura Militar (1964 a 1985). Filho de um grande jurista mineiro, Edgard da Mata Machado, o Zé cresceu respirando política, acabou se tornando uma das lideranças da Ação Popular (AP), foi preso no Congresso da UNE de 1968, cumpriu a cana, e quando saiu, e mergulhou na clandestinidade.
Ele foi preso em 1973, quando militava na APML e morto no DOI-CODI do Recife, após brutais sessões de tortura, na madrugada de 27 para 28 de outubro de 1973. O DOI-CODI funcionava onde agora é aquele Hospital do Exército, ali perto do Parque 13 de maio.
O que tornou a história mais dramática foi que o cunhado do Zé, Gilberto Prata, aceitou trabalhar para a repressão. Foi um “infiltrado” na APML para repassar informações. Foi por causa disso que ele foi encontrado pela repressão. Várias pessoas morreram por conta dessa infiltração. Dois deles eram pernambucanos: Eduardo Collier Filho e Fernando Santa Cruz, presos em 1974 e desaparecidos.
O livro conta a história dele, desde a adolescência em Belo Horizonte, até a morte. Em uma passagem pelo Recife, o Zé fez vários amigos, que consegui entrevistar, para construir a narrativa. Na verdade, conta várias histórias e como era o país, debaixo de uma ditadura.
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Agora, quero reeditar o livro, com muitas novas informações sobre o caso, que a Comissão da Verdade de Pernambuco já conseguiu. Coisas que a gente não tinha acesso, como jornalista, na década de 1990.
Aos que compartilham meus textos, aqui no Blog, ou que já leram algum dos meus livros, peço uma pequena pausa para ver um vídeo que postei no site, além do texto que embasa o pedido de financiamento coletivo. O link é:
É bem simples e fácil. Você pode doar valores que vão de R$ 20,00 a R$ 5 mil (mas corra, porque só tem duas vagas para este tipo de doação).
Mas uma grande ajuda, de verdade, é também espalhar o link do projeto em suas redes sociais. Tenho até dia 29 de novembro para conseguir a meta. Se não alcançarmos o valor, tudo é devolvido para quem colaborou.
A vida me levou a esta história incrível, de um sujeito que passou por tudo, lutando por aquilo que acreditava. Foi líder estudantil, preso, virou clandestino, casou, teve filho, passou fome, até que foi preso e massacrado até a morte.
Seu corpo foi enterrado como indigente no Cemitério da Várzea. Coube a uma valente advogada, Mércia Albuquerque, encontrar o corpo e lutar, em nome da família, para que os restos mortais fosse exumados e enviados para Belo Horizonte. A família recebeu um caixão lacrado, para que não vissem o que tinham feito com ele.
É isso o que pretendo – trazer de novo essa história. Quando vejo algumas pessoas, de forma tresloucada, pedindo “intervenção militar”, em manifestações públicas, acho que precisamos saber mais sobre como foi aquele período.
Como jornalista e escritor, me coube também este cargo de cronista do Blog do Santinha, coisa que me enche de orgulho.
Peço a vocês que me ajudem, nesta empreitada. Se você acha que R$ 20,00 é pouco, basta ver o número de comentário deste blog. Se 90 pessoas doarem R$ 20,00 é uma puta ajuda.
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Amanhã, o Blog do Santinha volta a se dedicar à nossa obsessão infinita – o Santa Cruz Futebol Clube.